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Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)

Incompetência


O Marcílio Dias foi a Cascavel, no último sábado, e precisava de um empate para chegar à última rodada da série D do campeonato Brasileiro, dependendo só de si para se classificar. Porém, por incompetência própria, ficou muito mais distante da vaga. A derrota por 2 a 0, no interior paranaense, passa por uma sucessão de erros, a começar na escalação. A escolha de Diego Silva, para ser o primeiro volante da equipe, em um jogo tão decisivo, surpreendeu de forma negativa. Mesmo com Moisés no banco, Paulo Foiani fez a opção por um jogador que não tem características de marcação, e nem forma física para acompanhar um meio de campo de qualidade e velocidade como o do Cascavel. A origem do primeiro gol do Cascavel sai, justamente, de uma escapada do meia adversário da marcação de Diego Silva, que resultou em um passe preciso para Carlos Henrique bater e obrigar Victor Hugo a fazer grande defesa. Aí, vem o segundo grande erro do Marcílio no jogo: a marcação na bola parada. Na cobrança do escanteio, inexplicavelmente, Julinho deixa o primeiro pau livre, antes de a bola chegar na área, e é, ali, que Afonso aparece sozinho para cabecear, quase no chão. Uma falha de juvenil. No segundo tempo, em novo levantamento na área, Afonso subiu sozinho para cabecear e ampliar o placar. Duas bolas na pequena área, como já foi contra o Joinville, em que o goleiro do Marinheiro também não conseguiu interceptar.

Ataque inoperante

Mesmo perdendo por 2 a 0, o Marcílio poderia ter buscado o resultado do empate. E, então, vem o terceiro fator de incompetência do Marinheiro no jogo. Foram, pelo menos, seis gols desperdiçados pelo Marcílio dentro da área da Cascavel no segundo tempo. Lances, frente a frente, com o goleiro, com superioridade numérica de jogadores em relação aos adversários dentro da área, mas que os atacantes do Marcílio não tiveram a capacidade de acertar a trave e obrigar o goleiro a defender, salvo uma bola de Marcos Júnior no último lance. Além disso, é inexplicável a atuação de Palacios em campo. O atacante colombiano vinha de uma boa fase, fez dois gols no campeonato, mas, simplesmente, sumiu do jogo no primeiro tempo. Como prêmio, voltou como titular no segundo tempo e só foi substituído aos oito minutos da etapa final. Aí, eu me pergunto: será que só o Paulo Foiani não percebeu que o Palacios deveria ter sido substituído no intervalo?

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Ataque inoperante

Mesmo perdendo por 2 a 0, o Marcílio poderia ter buscado o resultado do empate. E, então, vem o terceiro fator de incompetência do Marinheiro no jogo. Foram, pelo menos, seis gols desperdiçados pelo Marcílio dentro da área da Cascavel no segundo tempo. Lances, frente a frente, com o goleiro, com superioridade numérica de jogadores em relação aos adversários dentro da área, mas que os atacantes do Marcílio não tiveram a capacidade de acertar a trave e obrigar o goleiro a defender, salvo uma bola de Marcos Júnior no último lance. Além disso, é inexplicável a atuação de Palacios em campo. O atacante colombiano vinha de uma boa fase, fez dois gols no campeonato, mas, simplesmente, sumiu do jogo no primeiro tempo. Como prêmio, voltou como titular no segundo tempo e só foi substituído aos oito minutos da etapa final. Aí, eu me pergunto: será que só o Paulo Foiani não percebeu que o Palacios deveria ter sido substituído no intervalo?

Ainda dá

O nível do campeonato é tão baixo que o Marcílio, mesmo tendo feito uma competição ruim, ainda briga por classificação. Para isso, precisa vencer o, já eliminado, Aimoré no sábado, às 15h, em Itajaí; torcer por um tropeço do Esportivo contra o lanterna Rio Branco-PR, em Bento Gonçalves; e que o jogo entre Caxias e Juventus tenha um vencedor. A outra alternativa é fazer uma goleada de seis ou mais gols de diferença. No futebol, enquanto houver chances, é preciso acreditar.


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