Líder experiente
Volnei Morastoni não trabalhou só no operacional, mas mostrou toda a sua inteligência há dois anos, quando rearticulou seu governo e construiu uma outra forma de se relacionar com a população peixeira requalificando o time e resgatando figuras importantes que sabiam o que fazer para dar outra rota ao seu projeto de cidade.
Time
Com a volta do fiel escudeiro de décadas, Jean Sestrem, direto para o centro do governo, unindo forças com Érico Laurentino e Gaspar Laus, o governo do barbudinho criou outra identidade de eficiência, acompanhando o ritmo e a vontade do prefeito.
Sabia
Naquele momento, ninguém entendeu mas o barbudinho Volnei sabia o que estava fazendo. Três duros na queda e experientes leões de briga: Jean, Erico e Gaspar, garantiram a ordem e o progresso interno da base do governo.
Imagem
O governo conseguiu transferir a imagem de trabalhador e parceiro de Itajaí. Muitos não acreditaram na estratégia do barbudinho em fazer uma aliança com o povo, deixando um pouco a briga dos partidos para seus líderes, saindo da mira dos interesses partidários e entregando a city peixeira a vontade do povo em primeiro lugar.
Frentes
O barbudinho liderou a frente, equilibrando as forças e recursos e apontando a direção para o futuro. Márcio Dedé, Rodrigo Lamim, Evandro Neiva, Elizete Cardoso, Emerson Duarte fizeram as ordens de VM chegarem em forma de conquistas. Isso fez toda a diferença.
Comunicou
A comunicação teve um papel importante no governo. O barbudinho resolveu deixar a timidez de lado e mostrar seu dia a dia de intenso trabalho, consolidado com o enfrentamento do covid. O prefeito meteu o carão e conduziu o povão na guerra contra a pandemia.
Absorveu
Os linguarudos de plantão lascam que a vitória do barbudinho Júnior, Thiago Morastoni (MDB), foi uma vitória. Thiago deu a cara à tapa, sentiu na pele toda a fúria da oposição que insistiu em barrar os avanços do governo na entrega de um projeto de futuro atirando no peito.
Paisagem
Debulham ainda que, enquanto muitos que se diziam governo faziam cara de paisagem ou inventavam uma caganeira na hora do embate, Thiago enfrentava as feras à altura, defendendo o legado e as intenções do governo que agora se mostraram aprovadas pela população. Não fez sozinho, mas quase.
Revelação
Thiago absorveu toda a carga negativa, foi um gigante, mas o sacrifício não só ajudou a cidade como fez Thiago ganhar o respeito como líder. O barbudinho Júnior consolidou a imagem de político, amadureceu e deixou pra trás a pecha de filho do prefeito, reforçam os linguarudos.
Cheiro de rua
Contudo, pagou um preço político. Foi só o quinto mais votado. Thiago precisa mais de rua, de povo. Lembro do seu pai, do Volnei, que andava na rua, brigando por demandas da população. Do vereador que vinha pra cima sem se intimidar. Apesar da bagagem conquistada até aqui, Thiago precisa avançar se quiser ser protagonista e não apenas coadjuvante.
Adversário oculto
De todos os dados que a coluna teve acesso, ficou claro e evidente que a grande queda de braço do prefeito foi com o Semasa. Informações apontam que o aproveitamento da oposição sobre a crise da água pode ter tirado mais de oito mil votos do capital eleitoral acumulado de VM.
Muito pra mudar
O prefeito barbudinho deve mexer profundamente no governo nos próximos dias. Uma eleição serve para reflexão e o homem já provou que é o maior estrategista político em atividade na city. Quem colar no barbudinho vai largar com experiência e sabedoria. Que a cidade vença sempre e continue em primeiro lugar.
Pavan nas nuvens
Bocudos de plantão da Dubai brasileira afiançam que o ex-tudo, o atucanado Leonel Pavan (PSDB), está radiante com o resultado da eleição para prefeito deste ano, e o motivo é numérico. Pavan comemora a lavada de 13 mil votos que o pop star deu no ex-prefeito, o homem-ave Edson Periquito (MDB). Sobre Pavan, em 2016, Fabrício ganhou com “apenas” 9800 votos a mais. Daí a alegria do ex-tudo.
O efeito Egovaldo
Os mesmo bocudos atribuem o aumento da diferença entre o pop star e Periquito ao apoio dado pelo homem do helicóptero de ouro, Egovaldo, ops, Evaldo Hoffmann, à campanha do Pirica. Desagregador por natureza, Evaldo teria ajudado mais sendo ausenye, apontam as mesmas fontes, mas metido a político, mesmo usando farda, não resistiu em aparecer.
Vim, vi e perdi
Mas, pensando melhor, dizem as mesmas más línguas, bom Egovaldo, ops, Evaldo, ter dado as caras, assim ficou comprovado que só tem malvadeza, mas voto que é bom, necas de pitibiriba. Aproveitou o embalo para entrar na nau dos insensatos, na qual também estão, além de Pirica, Auri Pavoni e Piruka, todos despachados pelo pop star nesta eleição que está se dizendo histórica na Dubai brasileira. Ai qui dor!
Casa do povo
Com o resultado atrasado, rolou muita angústia com os nomes que entrariam na casa do povo da Dubai. Na hora do resultado, algumas surpresas e o prefeito Fabrício Oliveira fazendo 12 dos 19 vereadores da câmara. O Podemos e o PL fizeram as maiores bancadas.
Não levaram
Dos atuais vereadores em BC, não se reelegeram Joceli Nazari (Cidadania), Aldemar Bola (PSDB), Roberto de Souza Jr (Podemos) e Juliethe Nitz (PL), os dois últimos não entraram porque faltaram quatro votos.
Robertinho
Mesmo com apoios dos ex-vereadores, Christina Barrichello e Claudir Maciel, mais apoio da toda poderosa diretora de comunicação da prefa, Andreia Artigas, o vereador não obteve êxito e amarga a suplência.
Nitz
No PL a não entrada da única vereadora mulher da atual legislatura, Juliethe Nitz, foi lamentada no partido. Juliethe retrocedeu na votação de 2020. Depois de um mandato conturbado com escândalos protagonizados pelo marido, a vereadora ainda enfrentou oposição dentro do próprio partido, o que a fez perder votos preciosos.
Pavan
O ex-tudo, Leonel Pavan, conseguiu levar sua filha, Juliana, para a casa do povo. Juliana Pavan não passou dos mil votos, mas garantiu a vaga, desbancando o veterano Aldemar Bola. O clã Pavan ganha folego com a eleição de Juliana, que será a única mulher no plenário, já que Juliethe Nitz não levou o caneco.
Se não fosse a igreja...
Mesmo perdendo apoiadores de peso, o atual presidente da casa na Dubai, Omar Tomalih, foi o mais votado do Podemos. O vereador concentrou seus votos nas igrejas evangélicas, a sua base eleitoral. Em 2020 o vereador tomou revés e foi abandonado por gente que ele tinha como fiéis ao projeto. Oh, dor!
Novidade
Contudo, a eleição de novos nomes, como Anderson dos Santos, Kaká Fernandes, demonstram que podem ser protagonistas no futuro. Kaká tem tudo pra fazer um mandato de destaque.
Falhou
No Cidadania o vereador Gelson Rodrigues era tido como favorito em 2020. Ledo engano, Gelson, que dizem os fofoqueiros de plantão, investiu muitos recursos na campanha, fez pouco mais de mil votos. Garantiu vaga, mas não se gabaritou para presidir a casa em 2021.
Insônia
Quem não anda dormindo na capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, na noite da eleição, foi o vice-prefeito de Camboriú, Ramon Jacob (Podemos), que pulou fora do governo e foi apoiar a loirosa Luzia Coppi (PSDB). Oh, dor!
Futuro
O prefeito reeleito da capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador, Elcio Bisturi Kuhnen (MDB), pode ter um pouco mais de tranquilidade no legislativo de Camboriú. Dos 15 vereadores, vai ter uma bancada de oito, com possibilidade de vir mais dois, fechando em 10.