
JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Superação

Em tempos tão sombrios como o que estamos vivendo, este pançudo escriba tem dedilhado algumas linhas para comentar as muitas e relevantes ações desenvolvidas pela Univali, a nossa universidade maior da city peixeira, em especial durante este período lazarento de pandemia.
Reinvenção
Desde sua rápida reinvenção visando a adequação do modelo de ensino presencial para o remoto – o que permitiu aos alunos não terem prejuízos em sua formação, pois o calendário acadêmico foi mantido –, passando por inúmeras iniciativas de voluntariado, de assistência social e de prestação de serviços de saúde para nossa gente mais sofrida.
DNA
A Univali tem efetivamente mostrado seu DNA de universidade comunitária na prática, e não só no papel, como outrora. Fazer o bem e pensar no próximo em tempos de bonança é fácil: difícil é fazer isso em tempos de vacas magras e doentes. Dorme com um barulho desses. Ai, ai, ai, me belisca.
Performance que impressiona
Enquanto as universidades públicas (que têm o dindim garantido pelo governo mês sim e outro também) patinam e não saem da mesmice na pandemia, trazendo transtornos e prejuízos aos estudantes e à comunidade, os números de nossa universidade maior da city peixeira realmente impressionam e fazem cair o queixo desse socadinho escriba.
Virtual
Desde o início da pandemia, 3779 classes e turmas foram transferidas para o ambiente virtual, com 51 mil sessões de aula ao vivo e mais de 105 mil horas em webconferência; 8,7 milhões de acessos foram realizados nos ambientes virtuais de aprendizagem; 174 salas virtuais foram criadas para gestão e mais de 870 sessões realizadas para reuniões e atendimentos.
Aceitação
Cerca de 84% foi o nível de aceitação na adaptação do ensino presencial para o remoto pela comunidade acadêmica, conforme avaliação institucional realizada pela universidade e 33 solenidades de colação de grau virtuais foram realizadas para quase 500 formandos.
Eventos
Foram mais de 100 eventos virtuais, dentre palestras, seminários e trilhas formativas; 12 cursos de graduação com dupla titulação com as universidades chiquetosas de Alicante (Espanha) e Delaware Law School (EUA); quase 1300 defesas de trabalhos de conclusão de curso de graduação; seis teses de doutorado defendidas; 54 defesas de mestrado; 58 bancas de qualificação de mestrado e doutorado. Ufa....
E não para por aí...
Além dos números acima, que deixam qualquer boca aberta, nesse período de pandemia, a Univali contabilizou 7273 participações de professores em oficinas, 42 cursos e 170 eventos de extensão online e 52 projetos com 11 programas de extensão, que atingiram 3456 pessoas diretamente e 6912 indiretamente, além de ter realizado 17 exposições online com quase cinco mil visualizações.
Atendimentos
Isso sem falar nos 15 mil atendimentos realizados no laboratório de análises clínicas da universidade, o LEAC (sendo quatro mil exames só para diagnóstico do lazarento do coronavírus); os 130 novos contratos firmados no laboratório de ensaios analíticos, além das quatro novas startups que ingressaram na incubadora tecnológica e empresarial da nossa universidade, com mais de 500 pessoas envolvidas.
Semente que dá frutos
Mesmo enfrentando o difícil momento social e econômico da pandemia como tantas empresas e entidades, a equipe liderada pelo reitor Valdir Cechinel Filho, o Sabiá, com dedicação, extrema criatividade e superação, mostra as raízes e as bases fortes de gestão construídas em nossa universidade nestes quase três anos no comando da instituição.
Deu fruto
O que faz este temente ao altíssimo se recordar das palavras do bom mestre Galileu na parábola do semeador: “Eis que o semeador saiu a semear... e a semente que caiu em boa terra deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta”. Parabéns à Univali!
Bornhausen
Na noite da última quarta-feira, quem teve a oportunidade de assistir a famosa gambiarra, que é uma live promovida pela Maria do Carmo e pelo Rafael Martins, e que tem juntado uma pá de gente importante pra debater assuntos da city peixeira, acompanhou um Paulinho Bornhausen (Podemos) em tom amistoso, mas praticamente pondo um pá de cal nas especulações para o processo eleitoral que se avizinha. Depois de rememorar momentos da sua infância em Cabeçudas.
Governador
Na casa do avô Irineu, que além de prefeito de Itajaí foi governador do estado e senador da República, e da avó Marieta, que segundo ele se chamava Maria e até brincava com o nome do hospital onde veio a falecer aos 97 anos.
Pitacos
Paulinho deu seus pitacos e mostrou que está bem atento à eleição em Itajaí. Segundo ele, a reeleição é sempre um sim ou não para o prefeito que está no cargo, e a provável divisão da oposição em duas frentes não necessariamente é ruim, porque oferece mais opções caso o eleitor queira dizer um não a quem está no poder! Será?
Explicou
Embora tenha sido alvo recente do bocudo ranzinza, pai da minha ex-musa-BBB Anna Carolina (PSDB), e de ser alvo recorrente de parte da tchurma que rodeia o prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB), Bornhausen não poupou elogios aos dois.
Respeitar
E garantiu que hoje está na iniciativa privada, mas ainda mantém presença em três conselhos importantes desse brasilão, dentre eles o da FIESP e o da Associação Empresarial de São Paulo, além de liderar o InovAMFRI. Ele diz vai respeitar o resultado da urna e como cidadão vai estar à disposição da city peixeira, esteja quem esteja no comando. Hummmm...
Porém
Mas Paulinho, que chamou o presidente municipal do seu partido, o vereador futebolista Níkolas Reis, de político com P maiúsculo, também lembrou que o Podemos tem pré-candidato na city, o galego Rubens Angioletti.
Sim ou não
Angioletti, que por sua vez pediu e recebeu da sigla autorização para montar a campanha do seu jeito, inclusive podendo desistir na vésperadas convenções, caso não seja a vontade do povo que ele se candidate.
Papos
Bornhausen afirmou, também, que o seu partido conversa pelo menos com três siglas, o Patriotas, o Avante e o PSL, sendo que cheio de amor, rasgou elogios também ao entisicado Fernando Pegorini, pré-candidato por essa última.
E o PP?
Quem assistiu a laive da dupla Maria e Rafael, logo perguntou nos comentários sobre o PP e o seu pré-candidato, o polido João Paulo, estranhando que Paulinho não tenha feito nenhuma menção nem ao nome e nem a sigla.
Agarradinhos
Os próprios entrevistadores fizeram questão de lembrar que parece que os Progressistas estão agarradinhos com o projeto do PSDB e da galega Anna, o que apesar de esquisito, dado o histórico de oposição de um em relação ao outro, parece ser o que se confirma, já que não foi desmentido por ninguém.
Resumo da ópera
Pros entendedores da política peixeira que gostam que se enroscam de fazer suas análises por meio desse colunista pançudinho, a entrevista do Paulinho Bornhausen revelou algumas coisas importantes.
Rumo
A primeira, que a sua não candidatura a prefeito em 2016 teve mesmo que ver com a mudança de rumo do PSDB peixeiro, que preferiu virar as costas ao ex-homem dos galináceos, ex-prefeito Jandir Bellini (PP), que todo mundo sabe, é amigo inseparável de Paulinho.
Quem viver verá...
Os bocas de tramela lascam ainda que a entrevista mostrou que Podemos e PSL devem andar juntos, com outros partidos parceiros, e que a cabeça de chapa parece ainda aguardar alguns ajustes que devem ter relação com potencial eleitoral, número em pesquisas e esses detalhes importantes. Ou seja, vai ter terceira via e aquele papo de Robison Coelho no lugar da Anna pelo jeito foi sepultado.
Em 2022...
Sem querer querendo, Bornhausen teria deixado nas entrelinhas que pode estar nas eleições estaduais de 2022, e que, portanto, a eleição desse ano é importante pro seu projeto.