Técnico do Marinheiro

O torcedor marcilista espera para esse mês de julho o anúncio do novo treinador do Marcílio Dias para a disputa da copa Santa Catarina, tendo em vista que a pré-temporada deve iniciar no máximo no começo de agosto. Na última semana esse colunista levantou que um dos nomes que estariam no radar do clube é o do experiente Roberval Davino, de 64 anos, atualmente no Comercial-SP, que disputa a série A3 do Paulista. Davino tem no currículo boas passagens pelo futebol catarinense no Metropolitano e no Figueirense, onde chegou a ser campeão estadual há muitos anos. Embora seja credenciado para um clube do tamanho do Marcílio, não acredito que será o escolhido para comandar o rubro-anil pelo perfil traçado pela atual diretoria do futebol, de acreditar na renovação, não só de idade, mas também de ideias de jogo. O que também apurei é que o novo contratado deve vir do futebol paulista ou gaúcho, mercados com características distintas, mas que possuem boas opções. A única certeza é que o novo técnico chegará com uma pressão muito grande para repetir as boas campanhas que Waguinho Dias fez no clube, tanto na série B quanto na série A do Catarinense.

Copa SC

Em arbitral realizado na última semana, a FCF definiu a fórmula de disputa da Copa Santa Catarina, que começa dia 8 de setembro. Serão 10 clubes, que se enfrentarão em turno único, classificando-se oito para o mata-mata. Durante o arbitral, Metropolitano e Hercílio Luz não deram certeza de que entrarão no torneio, mas a Federação considera a participação de ambos como garantida. Além do Marcílio Dias, o Barroso também irá representar a região na competição. O Marinheiro entra como um dos favoritos junto com Brusque e Atlético Tubarão. Já Avaí, Figueirense e o próprio Joinville usarão equipes formadas por jogadores de base ou mais jovens. O Fluminense entra como coadjuvante. Nesse formato a tendência é que o Marcílio chegue ao menos nas semifinais, quando medirá forças com equipes de investimento financeiro maior ou igual. O Barroso corre por fora, mas tem uma boa e entrosada base da série B para surpreender. O torneio dá ao campeão uma vaga na Copa do Brasil, garantindo um valor de cerca de R$ 600 mil para a temporada de 2020.

Não concordo

As obras para troca no gramado no Gigantão das Avenidas estão a todo vapor. Na última semana estive no estádio e apurei que o presidente Lucas Brunet pretende colocar os bancos de reservas embaixo da arquibancada descoberta, mais conhecida como ‘esquenta galho’. Discordo dessa mudança por entender que daquele lado a pressão será maior em cima da comissão técnica e dos jogadores do próprio Marcílio. A descoberta é o setor com maior público do estádio: se a fase está boa, a torcida aplaude e canta, mas em fases ruins é também de onde vem a maior cobrança, pressão e vaias. É um direito do torcedor, mas que pode atrapalhar o trabalho de quem está à beira do campo.