JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Fedendo
A questão dos benefícios fiscais que ajudam a economia das terras peixeiras voltou à baila, na tarde de ontem, na Associação Comercial da city, com a presença de bagrões da prefa e da leleia, juntamente com entidades do setor produtivo.
Se coçar
Como era de se esperar a pressão caiu toda pra cima do deputado Estadual Onir Mocelin (PSL), que representa o estado na região, adora tirar uma foto, mas tem deixado a desejar na relação com o estado.
Arroz de festa
Quando toda uma região depende dos benefícios para manter seu desenvolvimento econômico, a conversa muda de patamar, onde a experiência e traquejo político separam os fanfarrões dos preparados.
Não guentou
A crítica ficou com o representante na leleia, Onir Mocelin, que diante da pressão, alegou compromissos e saiu de fininho com aquele “vamo vê” que já sabemos que não dá em nada. Chama o Moisés!
Pontuaram
Jairo Verus e o Emerson Borinelle, que são moradores do bairro Fazenda e participantes do movimento contra as desapropriações de casas das ruas Abraão Bernardino Rocha, Marciano Marquetti, Artur Torquato e Donato Pereira para o binário da Osvaldo Reis, entraram em contato com a coluna, pontuando sobre as notas explanadas ontem.
Não são contra
Tanto o Jairo, quanto Emerson e que representam centenas de moradores, explicam que em momento algum são contra o progresso. O que eles reclamam é como a prefa peixeira está tratando os moradores e as informações. Até porque o propalado binário vai impactar a vida das pessoas de toda aquela região.
Rechaçam
Os moradores afirmam que o movimento é legítimo e não tem viés político. Falam que quando não foi possível obter informações por conta da prefa, realizaram reunião e convidaram os vereadores que compareceram e se propuseram a realizar uma Audiência pública no legislativo.
Não o fez
Lamentam que a secretaria de Urbanismo do município teve oportunidade de explicar a situação na Audiência Pública, na piramidal casa do povo peixeira e, infelizmente, novamente não o fez.
Atingido
Jairo diz que é um dos atingidos pelo projeto do binário, com a desapropriação de 80 a 90 casas, que devem ficar dentro da linha de alargamento. “É surreal desapropriar a casa de tanta gente, pra um projeto vago, como foi proposto e ainda por cima com dinheiro emprestado a altos juros e em dólar”, conceitua Jairo.
Rebater
Tanto Jairo, quanto Emerson, rebatem a informação de que os vereadores de oposição estariam pregando o quanto pior melhor, no caso do binário, com o intuito de prejudicar ou derrubar o governo, no caso do binário da Fazenda.
Causa justa
A causa que defendem é importante e não tem bandeira partidária e nem é do governo ou da oposição. “A maioria dos moradores não quer sair de suas casas. Só esse motivo já basta pra nossa causa ser legítima e importante,” frisam.
Documento
Recebi um documento ontem da época em que a deputada, Paulinha da Silva (PDT), foi criticada pelo decote que usava na posse da leleia, o que acabou gerando uma série de representações na dona justa.
Coincidência
As ações foram impetradas pela Paulinha, através do advogado que lhe representava. Pois, coincidentemente, é o mesmo advogado que está defendendo o assessor da leleia que acusa o deputado verdolengo, Ivan Naatz, de racismo.
Refresco
Pra refrescar a memória dos nobres leitores, Naatz é autor de uma proposta de emenda constitucional, que se alterada por seus pares, vai proibir a instalação de pedágios nos municípios, como é o caso de Bombinhas, com a TPA.
Insinuou
A bendita Taxa da Paulinha, digo, de Preservação Ambiental. Naatz chegou a mencionar o caso, insinuando que estava sendo vítima de retaliação eleitoral, enaltecendo o trabalho do servidor supostamente “ofendido”.
Novo
O partido Novo de Itajaí promove encontro na city peixeira, na sexta-feira, no Novotel, na rua Lauro Muller. O deputado federal da sigla, Gilson Marques, vai marcar presença no encontro.
CPE rende
A CPE das Diárias segue o trabalho de formiguinha na piramidal casa do povo peixeira. Desde a instauração os membros têm se debulhado em checar o universo das informações sobre empenho, pagamento e prestação de contas de passagens aéreas e diárias fornecidas a servidores efetivos e comissionados.
Demora
Segundo disse a este colunista um dos vereadores que é membro da CPE, as coisas poderiam estar mais evoluídas, mas a burocracia própria do legislativo tem se somado a pouca vontade de alguns de que a investigação avance. O copo mole em fornecer informações teria motivações políticas graves.
