Por JC - redacao@diarinho.com.br
O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos
Publicado 16/07/2025 11:35
Na sempre inusitada capital da pedra, onde já tivemos tiro, mármore, vereador amarelo e agora denúncias em série, chega mais uma daquelas histórias que só em Camboriú mesmo.
Pé na buzanfa
Dessa vez, uma professora da Academia da Saúde foi exonerada. Motivo oficial? Nenhum comunicado formal. Motivo real? Aparentemente não estar no posto na hora em que o prefeito passou para conferir.
Dente quebrou
Detalhe: segundo relato da própria professora em entrevista, ela não estava na aula porque o dente dela simplesmente quebrou, literalmente. Não é figura de linguagem, não é dente político que só finge doer: quebrou ao meio mesmo, no capricho.
Não é Suíça...
Mas como Camboriú não é Suíça, ela seguiu dando aula mesmo assim, toda estropiada, digo, remendada. Só depois procurou atendimento na rede pública. E aí vem o clássico: a médica da Policlínica, por volta das 10 e pouco da manhã, simplesmente avisou: “horário de atendimento já encerrou, volta amanhã”. Medicina de fichinha. Quem sabe só sentindo dor das 8h às 10h?
Boca de corredor
A professora foi então pra rede privada, onde recebeu atestado para o dia inteiro. Mas isso não impediu o famoso prefeito coronel de passar pela Academia da Saúde e anotar mentalmente: “não tá no posto”. Um mês depois, a exoneração veio pelo velho método municipal: boca de corredor, recado de terceiro, recadinho no pé do zovido.
Se reclamar
Camboriú continua assim: você quebra um dente, perde o emprego. Dá aula com leucemia, mas não pega ficha a tempo, tá fora. É praticamente um reality show da resistência, só que sem prêmio no final. Na cidade-mãe, saúde é quando o chefe quer. E quem reclamar, bem... corre o risco de ser promovido a desempregado.
Foto (Divulgação)
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Publicado 21/07/2025 18:22