Por Flávio Perez - redacao@diarinho.com.br
A bordo do esporte
Publicado 02/10/2021 02:11
A competição será uma espécie de esquenta para o Mundial Feminino da classe, que tem início na quarta-feira (6), na mesma raia da Represa do Guarapiranga.
O campeonato será realizado nos moldes das regatas femininas do Europeu, que tem um tempo objetivo menor e permite ter mais provas por dia para aumentar a competitividade do evento, respeitando a força das mulheres.
A regata no Yacht Club Paulista é uma homenagem à avô de Paola Prada, secretária nacional da classe, e do medalhista olímpico Bruno Prada, que sempre prestigiou a Represa do Guarapiranga e o YCP.
A primeira edição do Troféu Marina Prada foi em 2019 com nove duplas femininas, principalmente das flotilhas da Guarapiranga, São Vicente e Paraná.
Em novembro daquele ano especificamente a regata valeu também como Campeonato Paulista Feminino. As vencedoras foram Beatriz Ferraz e Claudia Truksa. Já em 2020, as campeãs foram Carol Sacconi Mari Peccicacco.
''Boa parte das meninas do Mundial de Snipe vão participar do Troféu Marina Prada. A competição principal está chegando, já no domingo começam as medições''.
''A classe proporciona as mulheres velejarem por causa da regulagem. É um barco que serve para todos os tipos de velejadores'', projetou Paola Prada. ''O clube YCP cultiva a tradição de fazer provas femininas e principalmente da Snipe''.
Já estão confirmadas para correr o Troféu Marina Prada atletas estrangeiras como multi-campeã Kathleen Tocke, dos Estados Unidos. Já no Mundial de Snipe, mais de 40 duplas de sete países estarão nas regatas, incluindo Argentina, Alemanha, Brasil, Chile, Croácia, Estados Unidos e Noruega.
''Muito feliz de estar aqui no Brasil novamente. Será uma competição diferente, numa represa, e com muitas duplas na disputa. Feliz em ver tantas atletas num período de pandemia'', disse a norte-americana Kathleen Tocke.
A dupla vencedora do Mundial de Snipe garantirá vaga na próxima edição do Mundial aberto, ainda sem data definida em função da COVID-19. A competição no Brasil adotará todos os protocolos sanitários exigidos.
Será a sexta edição de Mundial de Snipe que o Brasil sediará. Os outros cinco eventos foram abertos. O último foi em 2019, em Ilhabela (SP). Nomes como Juliana Duque, campeã em 2016, Adriana Kostiw, velejadora olímpica, Andrea Grael, mãe de Martine Grael e Marco, e Isabel Ficker e Laura Zanni - campeãs mundiais de 420.
A classe Snipe é uma das mais tradicionais da vela brasileira, com participação de medalhistas olímpicos e pan-americanos, como Torben Grael e Lars Grael. Desde 1994, a categoria tem um mundial exclusivo para mulheres, realizado a cada dois anos.
A primeira edição do Mundial de Snipe Feminino foi realizada em 1994, em Yokohama, no Japão, com vitória de Pauline Book e Carine Juliussen (Noruega). A edição mais recente foi realizada em Newport, nos Estados Unidos, com 32 equipes representando 10 países. As vencedora foram Carol Cronin e Kim Couranz (EUA).
O Mundial de Snipe Feminino tem realização do Yacht Club Paulista e Associação Brasileira da Classe Snipe, com apoio da SCIRA - Snipe Class International Racing Association.
Fotos: Will Carrara
Comentários:
Somente usuários cadastrados podem postar comentários.
Para fazer seu cadastro, clique aqui.
Se você já é cadastrado, faça login para comentar.
A BR 101 em Itajaí registrou dois acidentes em menos de uma hora. Dois caminhões tombaram na noite de ...
R$ 1.100,00
R$ 400.000,00
R$ 15.500,00
R$ 42.000,00
R$ 15.900,00
R$ 15.900,00
R$ 19.500,00