Publicado 29/10/2019 16:29
O PSD da Maravilha do Atlântico voltou esta semana para os braços do prefeito pop star, Fabrício Oliveira (PSB, por enquanto), com a nomeação do presidente interino da sigla, Paulo Farias, como diretor de projetos na Secretaria de (In)Segurança. Aluguel Só pra refrescar a memória do leitor, o PSD, nas últimas eleições pra prefeito, estava com o então candidato Fabrício Oliveira, que tinha como opção nos quadros do partido Ary Souza. Aos 45 minutos do segundo tempo, o partido foi arrancado das mãos do Fabrício, destituído Ary da presidência e entregando a sigla de mãos beijadas por Gelson Merísio, para o então adversário de Fabrício, Leonel Pavan (PSDB). Histórico Com um histórico assim de traição de quase nenhuma militância, o partido é conhecido na Maravilha como “sigla de aluguel”, vive rachado no meio e ainda tem quem diga que o ão está em dia com o registro legal no TRE, pois cada presidente que assumia dava um rumo diferente e uma série de documentos estão perdidos no tempo. Apoio Na última eleição, novamente o PSD rachou no meio e metade ficou com Jean Kuhlmann e outra metade com Milton Hobus, que acabou levando a melhor na eleição para deputado estadual e entregou o partido, digo, o presidente para o apoio político ao governo municipal da Maravilha. Portaria Na última reunião que realizou, o presidente Paulo Farias perguntou aos filiados da sigla se queriam coligação majoritária com o governo, mas Farias esqueceu de avisar que a sua portaria de nomeação já tinha sido publicada no mesmo dia da reunião do partido, na qual metade optou pelo embarque, enquanto a outra metade se manifestou afirmando que preferia ir sozinha do que embarcar na canoa do governo. Kombi A princípio, até quando terminava estas linhas, nenhum outro nome do PSD havia sido indicado. É mais fácil dizer que o presidente está no partido, não a sigla. O PSD que não enche uma Kombi, chega ao governo só com o motorista, digo, presidente, e o interesse maior na sigla é no tempo de tevê e no fundo partidário. Partido O partido é pequeno e deve fazer não mais que dois vereadores, David La Barrica (PSB), que já estaria com pé no partido há algum tempo e Marcos Kurtz (MDB?), também pode assinar a ficha, daí as duas possíveis vagas do partido já estariam rifadas, digo, comprometidas. Pra carregar piano Mas neste meio tempo, ainda tem uma ala no PSD estadual, que apoia Marcelo Achutti, o Quero-Quero (PP), na sigla. Caso traga esses nomes expressivos para compor candidaturas ao legislativo, fica comprometida a eleição de bagrinhos com nomes de menor expressão, é só pra cumprirem tabela.
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Publicado 26/09/2025 18:03