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Por Gustavo Fonseca - redacao@diarinho.com.br

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Por que calibrar os pneus do carro?


Publicado 20/06/2018 10:51

  Embora seja uma tarefa simples, calibrar os pneus dos automóveis nem sempre é um ato lembrado pelos motoristas.  No entanto, a calibragem, estando na periodicidade adequada, corrobora para a segurança dos passageiros, do veículo, e, além disso, proporciona a redução do consumo de combustível. Para desfrutar dessa segurança, porém, é preciso ter cuidado e não pecar pelo excesso ou falta de pressão submetida aos pneus. Entenda, a seguir, como proceder de maneira correta quanto ao assunto e os riscos que você pode estar provocando em não realizar a calibragem.   Riscos da calibragem incorreta Em primeiro lugar, é importante entender que não calibrar corretamente os pneus do seu veículo pode ocasionar a redução da vida útil do automóvel.  Essa redução pode chegar, em média, a 45%. Além disso, o consumo de combustível também é alterado, podendo sofrer um aumento de 4%, conforme cálculos estimados pela Revista Auto Esporte. Mais importante do que isso, como já mencionado, a calibragem dos pneus é crucial para manter a segurança do veículo, dos passageiros e, consequentemente, dos demais motoristas ou pedestres das vias. Isso porque a calibragem incorreta pode desencadear danos que podem resultar em graves acidentes, como o aumento do risco de aquaplanagem, a suscetibilidade a estragos nos pneus, causados por impactos e, em casos mais extremos, eles podem até mesmo escapar da roda (em situações em que o veículo se encontre com baixa pressão nos pneus e com peso elevado, trafegando em uma curva bastante fechada, por exemplo). Além disso, um pneu com a pressão abaixo do ideal possivelmente apresentará um maior desgaste nas laterais da banda de rodagem; ao passo que, com excesso de pressão, o centro do pneu é que sofrerá um maior desgaste. Outro agravante em consequência da calibragem incorreta é que o carro pode perder a estabilidade, aumentando, assim, a distância de frenagem percorrida pelo veículo. Além dos prejuízos físicos, a falta de pressão nos pneus também acarreta em prejuízos financeiros. Conforme cálculos realizados pela Revista Auto Esporte, o consumo de combustível pode aumentar em até R$600,00 por ano caso o motorista trafegue com a pressão abaixo do ideal.   Mas, afinal, como calibrar os pneus de maneira correta? É muito comum, ao conduzir seu automóvel até o posto de gasolina para fazer a calibragem, o frentista questionar: “28 ou 30?”.  No entanto, é importante saber que cada carro tem sua pressão específica para os pneus dos eixos dianteiro e traseiro, bem como deve-se levar em consideração se ele está cheio (porta-malas/passageiros) ou não. Para não ter dúvidas em relação à pressão ideal, é muito importante consultar o manual do veículo antes de realizar a calibragem.  Caso você não possua esse manual, em alguns carros, essas informações estão contidas em adesivos colados na porta do motorista ou, ainda, na tampa do tanque de combustível. Especialistas recomendam que o ideal é calibrar os pneus do seu veículo enquanto eles ainda estiverem frios, visto que, quando estão quentes, a pressão interna será maior do que o normal. Para isso, sempre que possível, é importante que se trafegue, no máximo, 3 quilômetros, em baixa velocidade, até que você chegue ao posto de gasolina mais próximo. Com relação à periodicidade da calibragem, é importante que você não deixe para encher os pneus quando eles já estiverem com aspecto de murcho – até porque, mesmo estando com a aparência perfeita, eles podem estar com pouca pressão. Dessa forma, para não ser negativamente surpreendido, procure encher os pneus uma vez por semana ou, no máximo, a cada 15 dias. Lembre-se de que o estepe é peça fundamental no seu veículo e pode ser utilizado a qualquer momento, por isso, mantenha os mesmos cuidados aplicados aos demais pneus. É importante ressaltar que os cuidados com os pneus vão para além da calibragem em dia. Conforme o Art. 1º da Resolução nº 492, de 2014, do CONTRAN, “veículos novos somente poderão ser comercializados no país quando equipados com pneus novos, em conformidade com os Regulamentos Técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO”. Assim, esses pneus precisam atender aos limites de carga, dimensões e velocidades, a fim de que a segurança seja sempre priorizada.   Calibrar com nitrogênio ou com ar comprimido? O nitrogênio pode ser uma boa alternativa de calibragem para os pneus. Isso porque ele mantém a pressão deles constante por mais tempo em relação ao ar comprimido – visto que este último expande e contrai com mais facilidade, conforme a temperatura atingida. Mantendo a calibragem adequada por mais tempo, o nitrogênio vem a ser um facilitador na vida do motorista, na medida em que ele não precisará verificar a pressão dos pneus com a mesma frequência recomendada para o ar comprimido. Dessa forma, então, ao se optar pela calibragem com o gás, os pneus sofrerão menos desgaste, visto que a pressão se manterá nos limites estipulados pelo fabricante. É importante ressaltar, no entanto, que não se deve mesclar ambos os componentes na calibragem. Caso o pneu esteja com ar e o motorista deseje substituir para o gás, é necessário esvaziá-lo para realizar essa troca.   Concluindo Manter regularidade na revisão do seu veículo é crucial para que a sua segurança e a de terceiros sejam asseguradas. Ela deve ser realizada a cada 6 meses ou quando atingidos 10 mil quilômetros rodados. Quanto à calibragem dos pneus, no entanto, os cuidados precisam ser mais frequentes. É recomendável que ela seja realizada, no máximo, a cada 15 dias. Com esses cuidados, além do mais importante – preservar vidas – você ainda economiza o seu dinheiro. Para aclarar possíveis dúvidas sobre o tema abordado ou sobre demais assuntos relacionados, entre em contato com a Doutor Multas e tenha sua primeira consulta gratuita! Telefone: 0800 6021 543 E-mail: doutormultas@doutormultas.com.br

 


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