Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio - janioflavio@terra.com.br
Jânio Flavio de Oliveira é comunicador, comentarista esportivo, apresentador, colunista, radialista (DRT 2608/SC) e jornalista (DRT 7183/SC). Atualmente, preside a Associação Catarinense de Cronistas Esportivos (ACCE)
Eliminação no Gigantão
O Marcílio Dias caiu diante do Figueirense neste domingo no Gigantão das Avenidas, mesmo com a vitória por 2 a 1 pela partida de volta da semifinal da Copa Santa Catarina. Os dois gols de Zé Eduardo na etapa final deram uma certa esperança ao torcedor de que ainda seria possível uma reação após o 3 a 0 sofrido na capital, mas a verdade é que o Marinheiro foi muito incompetente diante de um Figueira que não tem nada de especial, mas se classificou com 4 a 2 no placar agregado pela vontade que mostrou nos dois jogos. A impressão é que o Marcílio não preparou nada de diferente para o jogo em Itajaí, tanto taticamente quanto na postura de alguns atletas, que continuaram se arrastando em campo. A primeira etapa no Gigantão foi uma continuação do jogo do Scarpelli, já que o Figueira veio para Itajaí para matar o confronto e parou no goleiro Rafael Pin em tarde inspirada. Ainda assim, o Marcílio entregou a bola do primeiro gol alvinegro, em um erro de Felipe Baiano e uma tomada de decisão errada do zagueiro Claudinho, que não deu combate no meia Rayan, autor do gol. O Figueirense devolveu o presente com a expulsão infantil do lateral direito Iury, no final da etapa inicial. Mesmo assim, a comissão técnica interina do rubro-anil não teve a leitura de que precisava voltar para o segundo tempo já com mais um atacante de área para pressionar e buscar quatro gols. Só aos 10 minutos Alex Gonçalves entrou no lugar de Cesinha, o meia armador de mais qualidade e lucidez da equipe, que inexplicavelmente foi sacado do time. Ao tirar o seu camisa 10, o Marinheiro perdeu totalmente a criação e ficou dependendo de jogadores como Lucas Batatinha, Rodolfo Potiguar e Bonassa. A única saída era o lado direito com a entrada de Felipe Santos, que potencializou Victor Guilherme, fazendo com que o Marcílio criasse mais chances na etapa final. Porém, a equipe pecou em algumas finalizações e teve um pênalti não marcado em cima de Alex Gonçalves, que poderia mudar a história da partida. No fim, o Figueira deixou o Gigantão festejando e Waguinho Dias teve seu nome gritado pela torcida alvinegra. Para o Marinheiro, além de mais uma eliminação frustrante no ano, ficou a necessidade de fazer uma grande reformulação no seu elenco e de contratar um treinador experiente, que seja mais assertivo nas tomadas de decisão em momentos críticos do jogo. O problema é que faltam menos de dois meses para o começo do Catarinense.
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