Publicado 31/07/2025 10:30
O projeto de lei encaminhado pelo prefeito da city pexêra, Robison Coelho (PL), à piramidal casa do povo, da internação involuntária promete gerar uma baita polêmica. É um tema controverso que provoca discussões na sociedade, no campo da saúde pública, assistência social e debate no judiciário.
Compromisso
Tá certo que era um compromisso do prefeito Robison, de alguns vereadores durante a campanha e até de alas radicais de grupos de direita em Itajaí. Contudo, questiono se não seria interessante passar por um debate público antes de propor a lei.
Razões
A internação involuntária ocorre geralmente quando uma pessoa é internada em uma instituição de saúde contra a sua vontade, por razões, por exemplo, relacionadas a sua saúde mental ou por conta da dependência química, quando não tem mais discernimento para avaliar a sua própria condição e os riscos que podem representar pra si mesmo ou pra outras pessoas. Seria o último recurso.
Acompanhamento
É uma questão, como coloquei, polêmica, mas fruto, muitas vezes, do pedido de algum familiar e com todo o acompanhamento de setores da saúde, assistência social e poder judiciário, inclusive do Ministério Público. É o mínimo pra que se proporcione dignidade para estas pessoas que precisam de tratamento.
Complexo
Contudo, é muito mais complexo quando se coloca um morador de rua sem um parente e sem ninguém por ele. Além disso, o custo de uma internação involuntária é altíssimo e totalmente sem condições de o poder público vir a promover.
Quase 20 mil
Uma internação hoje, custaria aos cofres públicos, no mínimo R$ 10 mil/mês. A clínica mais próxima fica em Camboriú e o valor é de R$ 18 mil/mês. Enfim, a medida (projeto) precisa ser melhor debatida com a sociedade.
Foto (Divulgação)
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Publicado 31/07/2025 19:47