Por Alfa Bile - alfabile@gmail.com
Fotógrafo, poeta e escritor. Autor do livro Lume, suas obras Fine Art já decoram hotéis como Hilton e Mercure. Publicado pela National Geographic e DJI Global @alfabile | @alfabilegaleria
Publicado 23/11/2025 19:47
Escrevi este poema pensando na força que um encontro pode ter antes mesmo do toque.
Às vezes é só um olhar, um cheiro familiar, um gesto simples — e o corpo entende tudo antes da mente.
Quis registrar esse instante em que o desejo deixa de ser ideia e vira presença, quase toque, quase fogo.
É um poema sobre reconhecer alguém pelo corpo inteiro: pela memória, pela pele, pela eletricidade que acende sem aviso.
O Mapa Quente da Epiderme
Por Alfa Bile
📍 Itajaí, 22 de novembro de 2025
Sua boca sorriu,
o olhar sussurrava a esperada presença.
Silenciou o mundo.
A epiderme,
uma cascata.
Com a brisa,
um rastro doce-jasmim.
Te reconheci.
Te querer:
antiga utopia.
O corpo —
urgência real.
Meus dedos,
a um passo —
tua pele caliente.
É um poema curto, mas nasce desse espaço entre o sentir e o tocar — o lugar onde tudo pulsa primeiro.
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