TRISTEZA
Personal morto na frente da Smart Fit tinha marcado casamento horas antes
Noiva ouviu os disparos e voltou ao local por “pressentimento ruim”
Camila Diel [editores@diarinho.com.br]
Guilherme Montani e a noiva, Anna Júlia, tinham marcado o casamento na igreja horas antes do assassinato dele no centro de Itajaí. A cerimônia aconteceria no dia 18, o mesmo número da data em que ele foi morto. Abalada, Anna disse ao DIARINHO que está “sem chão” desde o crime. “Me tiraram meu homem, meu noivo”, declara, inconformada.
Os dois viviam uma fase de muitos planos. Eles tinham acabado de voltar de uma viagem para Fernando de Noronha e viajariam novamente nesta quarta-feira para a cidade natal dele. “Ele era uma pessoa que não fazia mal pra ninguém”, contou a noiva, que descreveu Guilherme como alguém “radiante” e querido por todos.
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Anna estava com ele pouco antes do ataque. Ela seguiu para abastecer o carro, enquanto Guilherme foi buscar a moto. Minutos depois, ouviu os tiros. “Voltei porque uma moça me disse que [a vítima] tinha sido um cara. Eu fui lá ver por que tive um pressentimento ruim”.
A Polícia Militar trabalha com a hipótese de que a ex-companheira de Guilherme seja a autora dos disparos. Anna confirmou que essa possibilidade faz sentido para ela. A PM também apreendeu uma peruca deixada atrás de um vaso próximo à cena do crime, que pode ter sido usada como disfarce.
As Polícias Militar, Civil e Científica seguem nas buscas pela suspeita e investigam as circunstâncias do assassinato. Guilherme era professor da Smart Fit e muito querido pelos alunos.
Camila Diel
Camila Diel; jornalista no DIARINHO; formada pela Univali, com foco em jornalismo digital e produção de reportagens multimídia.
