JUSTIÇA

Prefeitura de Bombinhas terá que regularizar área de ocupação no Canto Grande

MP conseguiu decisão favorável na justiça após tentativa de acordo fracassar

Regularização vai atender 70 famílias das servidões Silva e Pires (Foto: Divulgação/MPSC)
Regularização vai atender 70 famílias das servidões Silva e Pires (Foto: Divulgação/MPSC)
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Uma área de ocupação irregular onde vivem 70 famílias deverá ser regularizada pela prefeitura de Bombinhas no bairro Canto Grande. A medida foi determinada pela justiça em ação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A decisão deu prazo de um ano pra que o município inicie as etapas de regularização fundiária. O descumprimento implicará em multa diária.

O processo envolve o núcleo urbano formado irregularmente nas servidões Silva, onde moram 45 famílias, e Pires, com mais 25 casas, entre as avenidas dos Coqueiros e Flamboyant. As moradias ...

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O processo envolve o núcleo urbano formado irregularmente nas servidões Silva, onde moram 45 famílias, e Pires, com mais 25 casas, entre as avenidas dos Coqueiros e Flamboyant. As moradias já estão consolidadas no local, mas sem reconhecimento oficial.

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A área tem características típicas de urbanização informal, com ligações precárias de água e energia e sem identificação formal das ruas.

A iniciativa da promotoria teve origem em investigação que apurou a ocupação irregular da área, com abertura de ruas e construção de moradias sem qualquer autorização.

Durante o inquérito, foi constatado que os moradores já contavam com ligações de água e energia, muitas por meio de “gatos”, mas a prefeitura ser manteve omissa diante da necessidade de regularização.

Antes de recorrer à justiça, o MPSC buscou solução por meio de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que chegou a ser elaborado, mas não avançou por parte da prefeitura.

Para a promotora de justiça Lenice Born da Silva, responsável pela ação, a decisão judicial confirma o dever legal do município de agir de forma proativa. “Essa decisão reforça o dever legal do Município de atuar proativamente na regularização fundiária, especialmente em áreas já consolidadas, garantindo dignidade aos moradores e segurança jurídica às famílias”, afirmou. Ela também ressaltou que cabe à prefeitura fiscalizar e regularizar loteamento ilegal.

A sentença foi clara em afirmar que a responsabilidade pela regularização de ocupações urbanas é vinculada ao município, e não uma escolha política. A obrigação está prevista no Estatuto da Cidade (lei 10.257/2001) e na Constituição Federal. A prefeitura de Bombinhas ainda pode contestar a decisão por meio de recurso.

Ocupação consolidada

O contador João Lúcio de Souza Júnior é morador da servidão Silva há quase 15 anos. No endereço, são 45 famílias. “Sem regularização, não temos como vender os imóveis e tampouco ter acesso a uma rua pavimentada. Com documento nas mãos, conseguiremos regularizar nossas casas e dar um futuro mais tranquilo e seguro para as nossas famílias”, comentou.

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Já Luciana de Oliveira mora no local há quatro anos, num imóvel alugado. Ela também destacou a importância da regularização e formalização dos endereços. “A gente tem bastante problema com entregas aqui na região. Quando a gente passa o nosso endereço, muitas pessoas não conseguem localizar, precisamos ficar explicando”, disse.






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