O Núcleo de Busca e Recaptura da Polícia Penal de Santa Catarina (Recap), criado para atuar diretamente na recaptura de presos foragidos e no cumprimento de mandados judiciais vinculados ao sistema prisional, prendeu 80 foragidos nos últimos 120 dias. Desde sua criação, em outubro de 2024, o núcleo já promoveu 150 recapturas.
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“Santa Catarina é o estado mais seguro do país e isso é resultado de muito empenho em diferentes frentes. Além das forças de segurança, temos um trabalho sério e comprometido da Polícia Penal para ...
“Santa Catarina é o estado mais seguro do país e isso é resultado de muito empenho em diferentes frentes. Além das forças de segurança, temos um trabalho sério e comprometido da Polícia Penal para que garanta que os condenados cumpram a pena. Somos exemplo para o país”, destacou o governador Jorginho Mello.
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O Recap surgiu da necessidade de reestruturar e dar respostas práticas às novas atribuições da Polícia Penal, definidas pela emenda constitucional que instituiu oficialmente a corporação como força de segurança pública. Com a transformação do papel institucional da Polícia Penal no país, foram criadas estruturas especializadas, como o Recap, para enfrentar as demandas relacionadas à execução penal, ao cumprimento de ordens judiciais e à contenção de evasões.
A equipe é formada por policiais penais selecionados por critérios técnicos e de conduta, passando por formação rigorosa ministrada pela Academia de Administração Prisional e Socioeducativa (Acaps). São habilitados no uso de armamentos como pistola 9 mm, espingarda calibre 12, carabina .40 e fuzil 5.56, e submetidos a treinamentos contínuos em progressão tática, abordagens e técnicas de recaptura.
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A atuação inclui o cumprimento de mandados, a localização de monitorados que descumprem medidas judiciais e a recaptura de foragidos do sistema prisional. Também há participação em operações conjuntas com Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público e outros órgãos — inclusive na segurança de grandes eventos, como a Oktoberfest e o carnaval, usando sistemas de reconhecimento facial em meio à multidão.
O núcleo atua de forma ininterrupta, com escalas operacionais e protocolos padronizados. As missões são registradas em relatórios detalhados, para dar transparência, prestar contas e a seguir em constante evolução institucional.