Um morador de Camboriú foi preso em flagrante na manhã desta sexta-feira durante a Operação Expurgo deflagrada pelo CyberGaeco, grupo do Ministério Público de Santa Catarina especializado em crimes cibernéticos. A ação teve como foco o combate ao armazenamento de material de abuso sexual infantil e fez buscas também em Brusque, Indaial, Timbó, Joinville, Palhoça e Ubatuba (SP).
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A prisão em Camboriú aconteceu quando os investigadores confirmaram, no local, o armazenamento de conteúdo ilegal. Outros três investigados foram detidos nas cidades de Timbó (duas prisões ...
A prisão em Camboriú aconteceu quando os investigadores confirmaram, no local, o armazenamento de conteúdo ilegal. Outros três investigados foram detidos nas cidades de Timbó (duas prisões) e Indaial. Foram 10 ordens de busca e apreensão em sete cidades.
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Segundo o Ministério Público, os mandados foram expedidos com base na investigação que apontava o uso de ambientes virtuais para guardar e compartilhar imagens e vídeos de abuso sexual infantil. As buscas foram autorizadas pelas varas regionais de Balneário Camboriú, Blumenau, Itajaí, Joinville e Palhoça.
A operação contou com apoio técnico da Polícia Científica, além da Polícia Federal, da Embaixada dos Estados Unidos e da agência americana HSI (Homeland Security Investigations). A cooperação internacional reforça o enfrentamento ao crime digital que se espalha por redes clandestinas e plataformas criptografadas.
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Durante a operação, os agentes localizaram provas que confirmaram as suspeitas. Os investigados foram presos no momento em que os arquivos ilegais foram encontrados. Segundo o MP, esse tipo de crime exige resposta rápida para evitar o alastramento do conteúdo e garantir a identificação de outras possíveis vítimas.
O nome da operação, “Expurgo”, faz referência à necessidade de eliminar práticas criminosas escondidas no ambiente virtual. O Ministério Público reforçou que armazenar esse tipo de conteúdo já é crime, e que “quem hoje guarda, amanhã pode praticar o abuso”.
As investigações seguem sob sigilo, mas o MPSC já adiantou que novas ações podem ser desencadeadas a partir das informações coletadas. O material apreendido será analisado pela Polícia Científica.