Insegurança
Itajuba pede socorro por ruas às escuras, furtos e assaltos a mão armada
Comunidade aponta descaso após TCE cancelar contrato de iluminação pública
Juvan Neto [editores@diarinho.com.br]

A escalada de assaltos e furtos está assustando moradores do bairro Itajuba, em Barra Velha – e leitores do DIARINHO pediram apoio para denunciar a situação. De acordo com a moradora S., em apenas uma semana, foram seis tentativas de furto ou furtos consumados no bairro, registrados desde 31 de maio até esta sexta-feira, além de um assalto a mão armada num mercado na avenida Itajuba.
Agravando a situação, houve furto de toda a fiação do posto de guarda-vidas 10, também na orla de Itajuba e que também foi invadido e furtado. Os moradores pontam que o problema aumentou após a determinação do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC) de suspensão do pagamento de valores supostamente superfaturados em um contrato de manutenção da iluminação pública de Barra Velha (em abril deste ano).
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A terceirizada foi afastada por causa deste contrato, celebrado na gestão anterior, e desde então, já são dois meses sem prestação dos serviços de iluminação pública. “A cidade está sofrendo com essa questão. Os marginais estão se aproveitando porque há muitas ruas no escuro e os marginais furtando fios e até mesmo praticando assalto a mão armada. Falta segurança pública na cidade também”, reclama S.
No caso do mercado, o assalto a mão armada foi na terça-feira passada, às 19h, quando os ladrões invadiram o comércio, na praia do Sol, em Itajuba. “Estamos indo ladeira abaixo”, lamenta S. “Para agravar e colaborar com a insegurança, o município continua sem trocar as lâmpadas das ruas, manutenção que pagamos através da taxa da Cosip até em terrenos baldios”, completa.
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Ruas como a Osny Azevedo, próximo ao costão das Pedras Brancas e Negras, São Paulo, do Sol, rua Paraíso e Passeio da Lua estão totalmente no escuro. “Nunca estivemos tão vulneráveis no bairro e no município, abandonados pelas forças de segurança”.
Sem “decisão final”
Procurada pela reportagem o DIARINHO, a prefeitura não deu retorno até o fechamento da matéria. Há um mês, entretanto, a prefeitura falou à imprensa sobre a situação do cancelamento do contrato com a prestadora de serviços suspeita de superfaturamento.