LOGCOOPER

Cooperativa cresce com planos ambiciosos

Destaque para o crescimento sustentável e a valorização do motorista autônomo

Estrutura organizacional eficiente impulsionou a Logcooper a se consolidar no segmento (Foto: Joca Baggio)
Estrutura organizacional eficiente impulsionou a Logcooper a se consolidar no segmento (Foto: Joca Baggio)

Fundada em 2004, a Logcooper nasceu com o propósito de garantir segurança e melhores condições de trabalho para os motoristas autônomos. Por meio do cooperativismo, os associados conquistaram estabilidade financeira, respaldo jurídico, apoio administrativo e operacional, o que permite ao condutor focar exclusivamente no transporte da carga, sem custos adicionais e com ganhos equilibrados entre os cooperados.

Os custos dos fretes seguem a tabela do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas e Contêineres de Navegantes e Região (Sinditac), enquanto a cooperativa se sustenta por meio da gestão dos fretes negociados com os clientes. Esses, em sua maioria armadores, desfrutam de maior agilidade nas operações, redução de custos e garantia de frete. Além disso, contam com o planejamento e a roteirização estratégica das operações. 

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Esta estrutura organizacional eficiente impulsionou a Logcooper a se consolidar no segmento de transporte de contêineres vazios, que hoje representam mais de 80% das cargas movimentadas. Atualmente, a cooperativa reúne 65 motoristas associados e uma frota de 83 caminhões. Seu crescimento anual tem superado os dois dígitos.

Nos últimos dois anos, os volumes de cargas operados pela Logcooper aumentaram em média 20% ao ano. A expectativa é que esse índice cresça ainda mais a partir de 2025, com a retomada das operações com contêineres pela JBS Terminais no Porto de Itajaí. Atualmente, a maior parte das operações é concentrada na Portonave S/A, seguida pela JBS.

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As cargas dos armadores Maersk e Log-In já representam cerca de 60% do faturamento da Logcooper. Mas além dos armadores, os cooperados também atendem terminais retroportuários na região, assim como empresas que demandam fretes.

Infraestrutura própria e nova frota

De olho no futuro, a Logcooper projeta investimentos robustos. Entre os planos está a aquisição de uma área própria para instalação da sede administrativa, pátio de veículos, oficina mecânica, espaço para motoristas, borracharia e até um posto de combustíveis em parceria com uma distribuidora.

Outro objetivo ousado é equilibrar o perfil das cargas transportadas: 50% contêineres cheios e 50% vazios. Para isso, será necessário renovar parte da frota com caminhões mais potentes e truckados, o que também abrirá novas vagas para motoristas cooperados. “O espírito da nossa cooperativa é movido por desafios. Nossa trajetória é marcada por dificuldades, mas também por grandes conquistas”, afirma o presidente Eduardo Brasil.

A força da Logcooper está na união dos cooperados. Vanderson Lima, um dos fundadores, destaca: “A cooperativa nos garante segurança e confiança no dia de amanhã. Hoje, por exemplo, já transportamos contêineres cheios para a BRF na Portonave, o que mostra como avançamos.”

Jonatas Francez reforça a importância da cooperativa na valorização do trabalho do transportador. “Ela tem um papel fundamental na conquista de melhores condições para quem está na estrada”, enfatiza. 

Protagonismo feminino 

Alinhada com os novos tempos, a Logcooper também é exemplo de inclusão: conta com 16 mulheres em seu quadro de cooperados. A vice-presidente, Rosane Maria Silveira, destaca que a Logcooper lhe deu a oportunidade de ser mais que motorista: “Aqui, a mulher pode liderar e ser ouvida”, comemora. “Fui acolhida com muito respeito. Ser cooperada vai além do trabalho, é a missão de construir algo justo para todos”, pontua a cooperada Irany Schiro.




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