Com crescimento contínuo e resultados que demonstram a qualidade dos serviços oferecidos, as cooperativas de crédito conquistam cada vez mais espaço no mercado e se destacam por promover o desenvolvimento econômico e assegurar o exercício da cidadania. A cada solução utilizada, o cooperado contribui para a chamada economia da cooperação ao optar pelos serviços da cooperativa, em comparação às demais instituições financeiras do mercado.

Esse modelo possibilitou que os cooperados das instituições integrantes do Sistema Ailos – que reúne 13 cooperativas de crédito presentes em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo – economizassem mais de R$ 3,6 bilhões no ano passado. Essa economia reflete a solidez e os diferenciais do cooperativismo de crédito.

Somente na Credifoz, uma das cooperativas associadas ao sistema Ailos, a economia foi de aproximadamente R$ 154 milhões, fortalecendo os benefícios de fazer parte de uma cooperativa. Com 17 anos de atuação, a Credifoz conta hoje com mais de 100 mil cooperados nos nove municípios em que está presente: Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Camboriú, Imbituba, Itajaí, Itapema, Navegantes, Penha e Tijucas. Até o final do ano, será inaugurada uma nova unidade em Garopaba.

Vantagens ao cooperado e à sociedade

Silvano Lazarini Junior, diretor executivo da Credifoz, explica que o modelo cooperativista se destaca por priorizar vantagens para seus cooperados. “A cooperativa mantém o dinheiro circulando na região em que está inserida. Dessa forma, ajuda também na criação de novas oportunidades de trabalho, além de priorizar a contratação de profissionais locais ou cooperados para prestação de serviços”, afirma.

Outro ponto elencado por Lazarini é o atendimento mais próximo e personalizado, aliado ao incentivo ao desenvolvimento local e regional. “Os recursos são investidos na própria comunidade, apoiando projetos e parcerias com entidades sociais, ambientais e culturais, essenciais para o desenvolvimento humano e o fortalecimento dos vínculos com a comunidade”, afirma.

Lazarini também destaca que a transparência é fundamental no cooperativismo. Os cooperados têm poder de decisão por meio das assembleias e acesso às prestações de contas da instituição. Ou seja, o cooperado sabe onde cada centavo é investido.

Vantagens da economia da cooperação

Carlos da Cruz, sócio-proprietário de empresa de consultoria e cooperado da Credifoz, destaca as vantagens de optar por cooperativas de crédito em lugar das instituições financeiras tradicionais. 

“Enquanto as instituições financeiras convencionais têm fins lucrativos, as cooperativas de crédito têm como objetivo atender às necessidades de seus associados, com foco na inclusão e na educação financeira. As taxas de juros são mais baixas, os custos financeiros menores, há maior proximidade com os membros e as cooperativas ainda possibilitam acesso a serviços financeiros para públicos menos atendidos”, explica.

Carlos ressalta ainda que a economia da cooperação tem impacto positivo e significativo na sociedade, tanto do ponto de vista econômico quanto social. Entre os efeitos, ele elenca a geração de emprego e renda local, a inclusão financeira, a redução da exclusão bancária, e a sustentabilidade econômica e social. “Isso fortalece as relações sociais, promove o desenvolvimento econômico local, incentiva projetos comunitários e fomenta a educação financeira”, assegura. A empresa Carlos da Cruz Consultoria atua no segmento de assuntos regulatórios.