Indignação

Mulheres de Penha confirmam ato público em memória às 51 vítimas de feminicídio em SC

Ato do Coletivo Mulheres do Brasil em Ação terá caminhada pelo centro de Penha

Manifestações no mês da Mulher iniciaram pela Alesc, dia 19 (Arquivo e Bruno Colaço / AL)
Manifestações no mês da Mulher iniciaram pela Alesc, dia 19 (Arquivo e Bruno Colaço / AL)

Mulheres de Penha e também de outros municípios confirmaram para quarta-feira, dia 26 de março, uma caminhada em protesto contra a violência doméstica e por mais proteção, a partir das 18h, na região central da cidade. A iniciativa é do Coletivo Mulheres do Brasil em Ação (CMBA), organização que mantém a Casa de Referência da Mulher, em parceria com o Poder Judiciário.

“Nosso ato será contra a violência doméstica e uma denúncia dos casos de feminicídio em Santa Catarina. Vista-se de preto e venha conosco”, explica a organizadora, Regina Santos. O trajeto iniciará ...

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“Nosso ato será contra a violência doméstica e uma denúncia dos casos de feminicídio em Santa Catarina. Vista-se de preto e venha conosco”, explica a organizadora, Regina Santos. O trajeto iniciará em frente à Câmara de Vereadores, na avenida Eugênio Krause, subindo pela rua José João Batista, em direção ao Paço Municipal.

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A manifestação, pacífica, retornará em caminhada descendo a avenida Nereu Ramos, até o prédio do Fórum local, e vem na esteira de outros protestos que estão acontecendo em todo o Estado, para reverenciar a memória de 51 mulheres mortas no ano de 2024 – todas assassinadas pelo fato de serem mulheres, o que caracteriza o feminicídio.

Regina reforça que os números do Estado são mais que preocupantes – são assustadores. “Já são 5 mil pedidos de medida protetiva somente em 2025; o crime aumentou 225% no país e tivemos 528 registros de estupro em 2024”, observa a organizadora do coletivo.

Na quarta-feira passada, a Procuradoria da Mulher na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) também fez uma manifestação no hall da casa de leis. Durante o ato, mulheres vestidas de preto colocaram 51 sapatos femininos vermelhos em frente à galeria de presidentes da Alesc, representando as vítimas.

A instalação ainda mostrou a data do assassinato e a cidade catarinense onde cada mulher foi vítima de feminicídio.

De acordo com Regina Santos, manifestações denunciam que a questão grave da violência doméstica vem sendo ignorada pelos poderes públicos. O convite se estende a mulheres de Penha e toda a região.

“Não dá para conviver como se nada estivesse acontecendo. Santa Catarina é um Estado com receita em crescimento, empreendedor, pleno emprego e que se diz referência em segurança, mas onde 51 mulheres foram assassinadas e 30 mil mulheres pediram proteção para não serem assassinadas”, contabiliza a procuradora da Mulher em Santa Catarina, deputada Luciane Carminatti (PT).

 

Sobre o CMBA

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O CMBA é um coletivo de referência em cidades como Penha, Balneário Piçarras e Barra Velha, mas também já estendeu suas ações em Navegantes, Itajaí, Araquari, Joinville e São João do Itaperiú.

Em Penha, mantem a Casa de Referência e uma rede de apoio às mulheres vítimas de violência, trabalhando a formação de ativistas (as “promotoras legais populares”, as PLPs, com ênfase na proteção da mulher, aulas de defesa pessoal, assistência social e jurídica, orientação sobre medidas protetivas e casa de acolhimento, entre outras ações.






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