Após oito horas, termina motim com refém no complexo da Canhanduba
Rebelião não teve mortos, feridos ou ligação com facções
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
Ainda não foi confirmado se Sap atendeu às reivindicações dos presos
Às 21h desta sexta-feira, terminou o motim com um agente penitenciário como refém no Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí. A informação foi confirmada pelos advogados Pamela Bohon Bernardes de Souza e Lucas Bernardes, respectivamente presidentes da Comissão de Direito Criminal e da Comissão de Assuntos Prisionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Itajaí.
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Os advogados iriam entrar na ala C, onde aconteceu o motim, para conversar com os detentos e entender como o caso chegou ao fim. “Não houve feridos, todos estão bem. Tanto o agente penitenciário ...
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Os advogados iriam entrar na ala C, onde aconteceu o motim, para conversar com os detentos e entender como o caso chegou ao fim. “Não houve feridos, todos estão bem. Tanto o agente penitenciário, como os presos. Inclusive, importante informar para as famílias dos presos que a alimentação tanto do presídio, do semiaberto e da penitenciária feminina aconteceu normalmente na noite desta sexta”, disse Pamela.
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Famílias acompanharam cerco ao presídio durante motim
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No meio da tarde, Pamela já havia informado que o ato não tinha mortos, feridos e também não fazia parte de uma ação de facções criminosas. O ato, que ela não classificava como rebelião, ficou restrito a um grupo de cinco detentos da penitenciária que buscavam a transferência de presídio para ficar mais perto de seus familiares. “O ato é isolado de cinco internos, não há ligação com facção. Eles querem a transferência em razão de proximidade familiar”, informou. “Não chamo de rebelião, porque não teve adesão dos demais internos”, completou.
Sobre a informação de familiares dos presos de que o motim teria começado por conta da má qualidade da comida servida no complexo, Pamela explicou que a pauta existe, mas não tem relação com o ato que aconteceu nesta sexta-feira.
Durante todo o tempo do motim, o Complexo Penitenciário ficou cercado pelas forças de segurança. Ambulâncias do Samu, viaturas do Corpo de Bombeiros, viaturas das polícias Militar, Civil e Penal, além de helicópteros permaneceram no entorno em procedimento padrão para ocorrências desse tipo.
As forças de segurança isolaram a área ao redor do complexo para evitar a aproximação de familiares dos presos, que chegaram assim que souberam da situação para obter informações sobre o estado de saúde dos detentos.
Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) informou que o agente de controle rendido foi retirado da cela após a atuação das forças policiais, sem nenhum ferimento. “Toda a assistência médica e psicológica está sendo garantida ao funcionário e a Sejuri já instaurou um procedimento interno para apurar o fato”, finalizou a nota.
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