O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), publicou decisão soltando o pastor Dirlei Paiz, preso pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Ele estava preso há cinco meses no presídio regional de Blumenau. Segundo o advogado dele, Jairo Santos, Paiz foi absolvido das acusações.

Esta foi a segunda vez que Dirlei ficou preso. Na primeira, ele havia ficado três mês no presídio, mas havia conseguido na justiça um habeas corpus. “Para quem iniciou sendo indiciado por nove crimes, acabar sem qualquer condenação e com todos os direitos preservados é um sucesso”, escreveu o advogado nas redes sociais.

Dirlei concorreu para vereador nas últimas eleições pelo PL, mas voltou a ser preso em setembro do ano passado quando entregava material de campanha por descumprir a proibição de usar as redes sociais. A denúncia foi feita pelo diretório do PT e a defesa chegou a alegar que o pastor tinha sido hackeado. A decisão da prisão também foi assinada por Alexandre de Moraes.

A primeira prisão de Paiz aconteceu em agosto de 2023, na Operação Lesa Pátria. O pastor trabalhava no gabinete da presidência da Câmara de Vereadores de Blumenau e acabou exonerado depois. Em dezembro do mesmo ano ele foi solto para responder em liberdade ao caso.