A diferença reforça a importância da pesquisa, que tem como objetivo incentivar os consumidores a consultarem a melhor opção para economizar neste começo de ano. Na comparação com o levantamento no ano passado, houve uma queda de 6,06% na soma geral dos itens, que passou de R$ 99,5 para R$ 93,89.

Os produtos com maior diferença de preço entre as lojas foi o lápis preto nº 2. O item, que foi encontrado a R$ 0,35 nas papelarias Dani e Ellos, tava por R$ 2,50 na Livraria Catarinense, numa variação de 614%. Em seguida aparece o apontador com um furo, com preços entre R$ 0,28 (Milium e Moderna) e R$ 1,70 na Catarinense, numa diferença de 507%.

O caderno para desenho espiral grande, de 48 folhas, também puxou a alta variação nos preços, sendo encontrado a R$ 2,50 na Ellos e a R$ 15 na Big Star, numa diferença de 500%. Outro item que também vale a pena a pesquisa é a cola branca, de 35 ou 40g. O produto teve uma variação de 450%, com preços de R$ 0,89 (Ellos) e R$ 4,90 (Catarinense).

A pesquisa foi feita de forma presencial na quinta-feira passada. O Procon explica que o levantamento tem caráter exemplificativo e não obriga o estabelecimento a cumprir o preço em momento posterior à data da pesquisa. Os produtos pesquisados são os de menor preço no momento da pesquisa, não considerando fatores como marca, fabricante e qualidade.

Práticas abusivas

O Procon ressalta que os materiais pedidos pelas escolas devem ser usados para as atividades pedagógicas do aluno, como folha de sulfite, papel dobradura, tinta guache, lápis, caneta, borracha, entre outros. A quantidade solicitada deve considerar o total que será utilizado nas atividades durante o ano letivo, caso contrário é considerada prática abusiva.

Além disso, quanto ao material escolar básico, a escola não pode exigir marcas, indicar estabelecimentos, deixar de fornecer a lista e cobrar taxas pelo material escolar e exigir materiais de uso coletivo, como itens de escritório e higiene.

Ao realizar a pesquisa, é importante que o consumidor esteja atento ao custo/benefício dos produtos. “Ou seja, é preciso considerar a sua qualidade versus o seu preço, pois o mercado apresenta um rol diversificado de itens com quantidade de folhas distintas (como cadernos), pesos (como colas) e volumes (como tintas)”, destaca.

As ocorrências de práticas abusivas podem ser denunciadas ao Procon, pessoalmente ou pelo WhatsApp (47) 98855-7811. O Procon fica na avenida Joca Brandão, 655, no centro de Itajaí.

Dicas do Procon:

- reaproveitar materiais do ano anterior, tais como: réguas, tesouras, apontadores, mochilas;
- organizar “sebos” nos grupos de pais, para vendas/compras de livros usados de colegas de salas mais adiantadas;
- realizar grupo de pais para compras coletivas, buscando melhores descontos com os estabelecimentos comerciais;
- pesquisar na “internet”, observando prazos de entrega dos produtos para chegarem antes das aulas e o prazo para o cancelamento da compra, o qual é de até 7 dias após o recebimento do produto.

Estabelecimentos pesquisados:

A Colegial: rua Cônego Tomas Fontes, 208, centro
Big Star: rua Hercílio Luz, 221, centro
Papelaria Dani: av. Reinaldo Schmithausen, 1640, Cordeiros
Papelaria Ellos: rua Tijucas, 164, centro
Livraria Catarinense: Itajaí Shopping
Milium: rua Brusque, 655, centro
Papelaria Moderna: rua Felipe Schmidt, 130, centro