Diz um velho ditado do futebol que “quem não faz, leva”. E foi o que aconteceu com o Marcílio Dias na tarde deste domingo em Xanxerê, na derrota por 1 a 0 para a Chapecoense, pela segunda rodada do Campeonato Catarinense. Além de desperdiçar chances claras, o Marinheiro ainda deixou o campo reclamando muito um pênalti não marcado em cima de Victor Guilherme, já nos acréscimos do segundo tempo.

Mário Sérgio, que tinha desperdiçado cobrança de pênalti na etapa inicial, marcou o gol da vitória da Chape que se igualou ao Avaí na liderança com quatro pontos. Já o Marinheiro fica com um ponto em duas partidas disputadas.

Na quinta, o Marcílio busca a sua primeira vitória no Catarinense contra o Hercílio Luz, às 20h30, no Gigantão das Avenidas. Já a Chape pega o Brusque na quarta, às 19h30.

O jogo

O Marinheiro começou melhor e teve a primeira boa chance  nos pés de Modesto. O atacante foi lançado por Poffo, ganhou do marcador na corrida, mas chutou fraco, nas mãos do goleiro. Modesto teve outra chance pelo lado esquerdo da área, mas demorou para finalizar e foi travado pela defesa. A Chape respondeu em lançamento para Mário Sério na área, que bateu forte para a defesa de Erivelton.

Já aos 45 minutos, o árbitro Diego da Costa Cidral viu puxão de Lucas Costa em Mário Sérgio na área e marcou pênalti para a Chape. O próprio camisa 9 foi para a cobrança, tentou uma cavadinha, mas acabou recuando a bola nas mãos do goleiro Erivelton, que ficou parado no meio do gol para fazer a defesa. Na saída para o intervalo, a torcida da Chape se revoltou com o atacante e atirou até copos de cerveja contra o jogador.

A redenção de Mário Sérgio veio aos 12 minutos do segundo tempo. Mailton cobrou escanteio da direita e ele subiu mais alto na pequena área para cabecear e fazer 1 a 0 para o Verdão.

O Marinheiro foi para o tudo ou nada na etapa final e aos 44 minutos veio o lance polêmico. Victor Guilherme driblou Person na área, e o jogador da Chape acertou a barriga do lateral marcilista com a perna. O árbitro Diego mandou o jogo seguir, para indignação do banco de reservas do Marinheiro na beira do campo.