BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Policial que matou com tiro cachorro comunitário é indiciado

Crueldade contra vira-lata Thor, morto com um tiro na cabeça, revoltou bairro Nova Esperança

Caso foi mandado pro Ministério Público e espera avanço na justiça (Foto: Arquivo/Divulgação)
Caso foi mandado pro Ministério Público e espera avanço na justiça (Foto: Arquivo/Divulgação)
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O policial rodoviário federal denunciado pela morte do cão comunitário Thor foi indiciado pela polícia Civil por crime de maus tratos a animais. O crime foi em 15 de novembro de 2024, na rua Boa Vista, no bairro Nova Esperança, em Balneário Camboriú.



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A investigação foi concluída no final do ano passado, com o inquérito enviado ao Ministério Público. No inquérito, foram ouvidas testemunhas e o suspeito do crime. Imagens de câmeras de segurança foram analisadas.  “Não sei como está o caso na justiça, mas como finalizei o inquérito policial bem no final do ano e houve o recesso, acredito que ainda não tenha sido oferecida denúncia”, disse o delegado Vicente Soares.

Se condenado, o policial rodoviário federal pode pegar mais de cinco anos de prisão. A pena para crimes de maus-tratos a animais prevê de dois a cinco anos de cadeia em regime fechado. A pena pode ser aumentada em até um terço, quando ocorre a morte do animal.

Morte de Thor

A morte de Thor gerou grande repercussão após as denúncias pelas redes sociais. O cachorro foi morto com um tiro na cabeça que teria sido disparado pelo policial no meio da rua. O crime foi na frente de duas crianças, de seis e sete anos, netas da aposentada Teresinha Eredi da Silva, 63 anos, que era quem cuidava de Thor.

O policial acusado do crime, também morador do bairro, teria atirado no cachorro após supostamente o animal o ter mordido enquanto o homem fazia corrida na rua. Os vizinhos, porém, relatam que o cão era manso e amigável. Ninguém viu e nem as câmeras registraram o momento do suposto ataque.

Além da prisão do policial, os moradores também cobram medidas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) contra o servidor. Ainda em dezembro, Teresinha pedia rapidez na investigação e a punição do atirador. “Eu como parte mais prejudicada, porque só eu sei o estrago que ficou em minhas bebês [netas que viram o disparo]. Não vamos deixar esse monstro impune”, disse.

Corregedoria da PRF

A corregedoria da PRF informou que abriu investigação sobre a ocorrência. “Ao final desta primeira etapa de apuração, se for apontada a responsabilidade do servidor poderá ser sugerida assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta ou abertura de processo administrativo disciplinar”, explica. Em processos administrativos as punições podem resultar em advertência, suspensão funcional ou demissão.

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