DEFESA DA DEMOCRACIA

Prêmio Eunice Paiva homenageia ativista e reforça luta pelos direitos humanos

A advogada perdeu o marido durante a ditadura militar, história contada no livro e filme Ainda Estou Aqui  

Presidente Lula criou o prêmio para reconhecer quem luta em defesa do regime democrático (Foto: reprodução/Agência Brasil)
Presidente Lula criou o prêmio para reconhecer quem luta em defesa do regime democrático (Foto: reprodução/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criou o prêmio Eunice Paiva de Defesa da Democracia, em reconhecimento a quem atua na preservação dos direitos fundamentais no Brasil. A iniciativa homenageia a advogada Eunice Paiva, que se tornou símbolo da resistência à ditadura militar e da luta pelos direitos humanos após o desaparecimento forçado e a morte do marido, Rubens Paiva, durante o regime militar.

A trajetória de Eunice foi retratada no livro Ainda Estou Aqui, escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho do casal. A obra foi adaptada para o cinema pelo cineasta Walter Salles. No filme, a atriz ...

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A trajetória de Eunice foi retratada no livro Ainda Estou Aqui, escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho do casal. A obra foi adaptada para o cinema pelo cineasta Walter Salles. No filme, a atriz Fernanda Torres vive Eunice, papel que lhe rendeu o Globo de Ouro de melhor atriz em filme de drama.

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Instituído por decreto, o prêmio será entregue anualmente pelo Observatório da Democracia da Advocacia-Geral da União (AGU) a pessoas que contribuíram de forma notória para a defesa, preservação ou restauração do regime democrático no país.

Além de reconhecer ações em prol da democracia, a premiação busca manter viva a memória de Eunice Paiva, que atuou ativamente pelos direitos dos desaparecidos políticos.

Eunice e o marido, Rubens Paiva, morto na ditadura militar (Foto: arquivo)

 

Rubens Paiva foi levado de casa, no Rio de Janeiro, por militares, sob alegação de averiguação policial, na década de 1970. Ele foi torturado até a morte e seu corpo nunca foi encontrado.

O caso só foi oficialmente reconhecido em 1995, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei dos Desaparecidos. A legislação reconheceu como mortas as pessoas desaparecidas durante a ditadura e criou a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, com a missão de investigar violações, reparar famílias e localizar restos mortais de vítimas.



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