A fase de oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Saneamento de Balneário Camboriú chegou ao fim. Nesta quinta-feira, Rogério Pedro da Silva Júnior, representante da empresa Submar, foi a última testemunha   ouvida pela comissão. Ele falou sobre a obra da lagoa de aeração realizada em 2022 que depois foi complementada com outra contratação.

“Em nenhum momento [a Emasa] nos notificou para consertar o possível problema que estão acusando de ter acontecido. A Emasa decidiu assinar um TAC e fazer uma contratação emergencial para ...

“Em nenhum momento [a Emasa] nos notificou para consertar o possível problema que estão acusando de ter acontecido. A Emasa decidiu assinar um TAC e fazer uma contratação emergencial para literalmente destruir o que a Submar construiu, e construir um projeto novo”, analisou.

Ele também afirmou que, durante a execução do trabalho, a Emasa não apontou irregularidades e que os diretores técnico e geral emitiram atestados de capacidade técnica à Submar. Rogério esclareceu ainda que a obra atual  foi realizada com um novo projeto e uma solução completamente diferente da executada pela Submar.

Além de Rogério, outras 11 pessoas foram ouvidas durante a CPI, incluindo ex-diretores e gerentes da Emasa, além de especialistas como biólogos, engenheiros e analistas.

O relatório final, elaborado pelo vereador Gelson Rodrigues (Cidadania), será apresentado na próxima segunda-feira. A votação do documento pela comissão está marcada para quarta-feira.