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Como funciona uma exchange de criptomoedas?

Conteúdo de terceiros [comercial@diarinho.com.br]

Nos últimos anos, as criptomoedas ganharam relevância no cenário global, atraindo tanto investidores quanto curiosos. Uma das principais portas de entrada para esse universo são as exchanges de criptomoedas, plataformas digitais onde se compram, vendem e trocam esses ativos digitais. No entanto, para aqueles que estão começando a explorar esse campo, o funcionamento dessas exchanges ainda pode parecer nebuloso.

O que é uma exchange de criptomoedas?

Uma exchange de criptomoedas é uma plataforma digital que atua como intermediária entre compradores e vendedores de criptomoedas, facilitando as transações entre eles. De modo simplificado, uma plataforma de criptomoedas funciona de maneira semelhante às bolsas de valores, onde ativos como ações são negociados, com a diferença de que, em vez de ações, negociam-se moedas digitais, como o Bitcoin, Ethereum, entre outras.

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Existem diversos tipos de exchanges, mas as mais comuns são as chamadas centralizadas (CEX) e descentralizadas (DEX). As exchanges centralizadas são geridas por uma entidade ou empresa que supervisiona e facilita todas as transações. Já as exchanges descentralizadas funcionam de forma autônoma, por meio de contratos inteligentes na blockchain, eliminando a necessidade de um intermediário.

Como funcionam as exchanges centralizadas (CEX)?

Nas exchanges centralizadas, os usuários criam uma conta na plataforma, onde depositam seus fundos em moedas fiduciárias (como real ou dólar) ou criptomoedas. A partir daí, podem realizar diferentes tipos de transações, como comprar, vender ou trocar ativos digitais. O processo de compra e venda de criptomoedas em uma exchange centralizada segue alguns passos básicos:

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Criação de uma conta: Para começar, o usuário deve se cadastrar na plataforma de sua escolha. Geralmente, é necessário fornecer informações básicas, como e-mail, telefone e, em muitos casos, passar por um processo de verificação de identidade (KYC - Know Your Customer).Depósito de fundos: Após a criação da conta, o usuário pode depositar moedas fiduciárias ou criptomoedas em sua carteira digital dentro da plataforma. Isso pode ser feito via transferência bancária, cartão de crédito, ou, no caso de criptomoedas, por meio de uma carteira externa.Negociação: Com os fundos disponíveis, o usuário pode escolher as criptomoedas que deseja comprar ou vender. As transações são processadas de forma relativamente rápida, e a plataforma cobra uma taxa sobre cada operação, que varia de acordo com a exchange e o volume negociado.Saque de fundos: Após as negociações, os usuários podem optar por manter seus ativos na exchange ou transferi-los para uma carteira digital externa para maior segurança. Caso deseje resgatar o valor em moedas fiduciárias, também é possível sacar diretamente para uma conta bancária.

A segurança nas exchanges centralizadas

Apesar da conveniência, as exchanges centralizadas podem apresentar riscos de segurança. Como os fundos dos usuários são armazenados na plataforma, há a possibilidade de ataques cibernéticos, nos quais hackers conseguem acessar as contas dos usuários e roubar criptomoedas. Embora plataformas respeitáveis implementem várias camadas de segurança, como autenticação de dois fatores (2FA) e auditorias regulares, o risco de ataques cibernéticos não pode ser totalmente eliminado.

Por isso, muitos especialistas recomendam que os usuários retirem seus fundos das exchanges e os armazenem em carteiras digitais privadas (chamadas de cold wallets), que não estão conectadas à internet, para garantir maior segurança.

Exchanges descentralizadas (DEX): uma alternativa?

As exchanges descentralizadas (DEX) surgiram como uma alternativa às exchanges centralizadas. Diferentemente das plataformas centralizadas, as DEX não dependem de uma autoridade central para gerenciar as transações. Em vez disso, essas plataformas utilizam contratos inteligentes – códigos autoexecutáveis que operam na blockchain.

O funcionamento das DEX elimina o intermediário e permite que as negociações sejam feitas diretamente entre os usuários, sem que os fundos precisem ser depositados na plataforma. Isso confere maior privacidade e segurança, já que o risco de ataques cibernéticos é menor, uma vez que os fundos permanecem sob o controle dos usuários. No entanto, como essas plataformas são relativamente novas, podem ser menos intuitivas e ter menor liquidez em comparação às exchanges centralizadas, o que pode resultar em uma experiência de uso mais complexa, especialmente para iniciantes.

Taxas e custos nas exchanges

Assim como nas bolsas de valores tradicionais, as exchanges de criptomoedas cobram taxas pelos serviços prestados. Essas taxas podem variar de plataforma para plataforma e dependem, em grande parte, do tipo de transação realizada. Normalmente, existem três tipos principais de taxas em uma exchange:

Taxa de depósito: Algumas exchanges cobram uma taxa para depositar moedas fiduciárias na conta. Já o depósito de criptomoedas geralmente é gratuito.Taxa de negociação: Esta é a taxa cobrada a cada vez que uma negociação é realizada, tanto na compra quanto na venda de criptomoedas. As taxas podem ser cobradas com base em uma porcentagem do valor total negociado.Taxa de saque: Ao retirar fundos da exchange, seja em moeda fiduciária ou criptomoedas, também pode ser cobrada uma taxa.

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Como vimos, as exchanges de criptomoedas desempenham um papel essencial no ecossistema das moedas digitais, facilitando o acesso e a negociação de uma vasta gama de ativos. Seja por meio de uma plataforma de criptomoedas centralizada ou através de alternativas descentralizadas, os usuários devem entender o funcionamento e os riscos dessas plataformas antes de começar a negociar.

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