A polícia Federal apreendeu seis carrões de luxo e sequestrou R$ 70 milhões em bens de uma quadrilha que movimentou mais de R$ 1,6 bilhão em plataformas de apostas esportivas. A Polícia Federal investiga o grupo nos últimos anos. Nesta quarta, houve buscas e apreensões em Itajaí, Balneário Camboriú, Bombinhas e Navegantes, em Santa Catarina, e em Olinda, em Pernambuco.
Entre os seis carros de luxo apreendidos, avaliados em mais de R$ 1,4 milhão, estão uma BMW, Mercedes, um Jeep e até um Porsche. Em Itajaí, as buscas foram nos bairros São João e São Vicente ...
Entre os seis carros de luxo apreendidos, avaliados em mais de R$ 1,4 milhão, estão uma BMW, Mercedes, um Jeep e até um Porsche. Em Itajaí, as buscas foram nos bairros São João e São Vicente.
No São Viça, a casa alvo da operação pertence à namorada do líder do bando, que atualmente está no exterior. A vizinhança estranhou a presença de uma Mercedes Benz de luxo, que estava sendo usada pela filha do casal e a namorada de um dos envolvidos no esquema.
As outras batidas foram no centro de BC, na Meia Praia, em Navegantes, e até no bairro Mariscal, em Bombinhas. A PF também cumpriu ordens de sequestro de bens avaliados em R$ 70 milhões e fez o bloqueio de criptoativos e instituições financeiras. Os valores tendem a aumentar, já que essas instituições são utilizadas para dificultar o rastreamento dos recursos provenientes das apostas on-line.
As investigações apontam que o bando mantém empresas de tecnologia de pagamentos na região, prestando serviços para plataformas de apostas não autorizadas e, possivelmente, para golpes virtuais.
O dinheiro era enviado ao exterior de forma informal via criptoativos, caracterizando o crime de evasão de divisas. A PF identificou lavagem de dinheiro, envolvendo terceiros, agentes públicos e suspeitos de tráfico de drogas.
Apesar da grande movimentação em grana, boa parte das empresas ligadas ao grupo não possui atividade real. As investigações indicam que as empresas de fachada ou holdings, são utilizadas para blindar o patrimônio do bando criminoso. Eles teriam expandido as atividades para o exterior, com a abertura de escritórios na América Latina e na Europa, em Portugal.