Serviço ativo

DNA e impressões digitais vão ajudar na busca por desaparecidos

Familiares podem doar amostra genética em 11 pontos de coleta em SC. Dá para fazer a coleta, também, por BC

Informações são cruzadas com perfis genéticos de pessoas encontradas vivas ou mortas ainda não identificadas (Foto: Divulgação PCI SC)
Informações são cruzadas com perfis genéticos de pessoas encontradas vivas ou mortas ainda não identificadas (Foto: Divulgação PCI SC)

Campanha nacional do governo federal recolheu amostras de DNA de familiares para localizar pessoas desaparecidas. A primeira fase da campanha encerrou em agosto, mas os estados continuam com os atendimentos ao longo do ano. A coleta de amostras genéticas por meio de saliva ocorre em quase 300 pontos no Brasil. Em Santa Catarina são 11 locais de coleta, um deles em Balneário Camboriú.

No estado, a Polícia Científica faz parte da campanha nacional com o programa Conecta, que usa diversas técnicas pra identificação e localização de pessoas desaparecidas. A mobilização nacional foi dividida em três etapas, usando técnicas de identificação genética (DNA) e papiloscópicas (impressões digitais). A iniciativa visa abastecer o Banco Nacional de Perfis Genéticos, com o objetivo de acelerar a identificação e a resolução de desaparecimentos.

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Segundo a Polícia Científica, a coleta de DNA de familiares é uma das principais ferramentas para localizar pessoas desaparecidas no país. O material genético permite o cruzamento de perfis com os dados dos bancos de perfis genéticos estaduais e nacional, onde estão cadastrados perfis de pessoas encontradas vivas e falecidas que ainda não foram identificadas.

 

Para fazer a coleta de amostra de DNA, os familiares de desaparecidos precisam apresentar o boletim de ocorrência do desaparecimento e agendar a coleta numa unidade da Polícia Científica. Podem doar DNA, preferencialmente, os familiares de primeiro grau do desaparecido, como pai e mãe biológicos, filhos biológicos e irmãos biológicos (filhos do mesmo pai e da mesma mãe).

 

É recomendada a coleta de amostras de pelo menos dois familiares para aumentar as chances de identificação. É importante também que o material genético seja inédito, ou seja, que o familiar não tenha feito outra doação de DNA anteriormente. Em Santa Catarina, o agendamento da coleta pode ser feito no formulário – clique aqui

Após o preenchimento, a Polícia Científica entra em contato com os participantes para confirmar a data e o horário da coleta, além de esclarecer dúvidas e dar informações sobre os pontos de coleta. Caso o familiar tenha dificuldade com o formulário, a pessoa pode ir ou fazer contato com a Delegacia de Pessoas Desaparecidas, da Polícia Civil, com o SOS Desaparecidos, da PM, ou com o Grupo de Apoio aos Familiares Desaparecidos.

 

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Em BC, unidade regional da Polícia Científica faz os atendimentos (Foto: João Batista)

O secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, explicou a importância de se fazer a coleta para afastar o medo que os familiares possam ter para o procedimento. “Com um ato tão singelo, aumentamos em vários níveis o percentual de sucesso no encontro das pessoas desaparecidas”, destacou. A legislação garante que as amostras de DNA serão usadas exclusivamente na identificação de desaparecidos.

Impressões digitais e DNA de desconhecidos

Na segunda etapa da campanha, o foco é no recolhimento de impressões digitais e de material genético de pessoas vivas com identidade desconhecida. Depois, será coordenada a pesquisa de impressões digitais de corpos de pessoas falecidas não identificadas, armazenados em cada estado.

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Nesta fase, conhecida como análise do passivo (backlog), os dados são comparados com os registros existentes nos bancos de biometrias. Essas informações farão parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), alimentado pelas secretarias estaduais de Segurança em parceria com a Polícia Federal.

Cruzamento de dados

As amostras genéticas de pessoas vivas e falecidas com identidade desconhecida são analisadas pelos laboratórios da rede e já são enviadas rotineiramente ao Banco Nacional de Perfis Genéticos. Em cada unidade são feitos os cruzamentos de dados em nível nacional com perfis coletados pelos 23 laboratórios de genética forense da rede.

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A identificação genética é fundamental na Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, criada em 2019. As técnicas e os trabalhos integrados ajudam a localizar milhares de pessoas no país. Segundo dados da Secretaria Nacional de Segurança, entre janeiro e agosto de 2024 foram 45.670 desaparecidos, sendo 29.498 homens e 15.833 mulheres.

Do total, 12.148 eram crianças ou adolescentes, até 17 anos.  Já em relação a pessoas localizadas, o total foi de 30.016, com 10.736 mulheres e 17.931 homens. Entre registros até 18 anos, foram localizadas 20.887 pessoas em 2024.

Em Santa Catarina, a lista do SOS Desaparecidos, da PM, soma 263 registros, sendo 76 pessoas já encontradas, cinco óbitos e 182 pessoas ainda não localizadas até o dia 19 de setembro. No portal de desaparecidos da Polícia Civil, são 1323 casos de desaparecimento cadastrados. 

 

Pontos de atendimento em SC

Balneário Camboriú
Superintendência Regional de Polícia Científica
Rua 1542, 515 - Centro 
Telefone: (47) 3398-6000

Blumenau 
Superintendência Regional de Polícia Científica
Rua São Paulo, 1569 – Itoupava Seca 
Telefone: (47) 3378-8250 

Caçador 

Superintendência Regional de Polícia Científica 
Rua Carlos Coelho de Souza, 120 (antigo DER) 
Telefone: (49) 3561-6850

Chapecó 
Superintendência Regional de Polícia Científica de Fronteira 
Rua John Kennedy, 339-E - Passo dos Fortes 
Telefone: (49) 92049-7696 

Criciúma 
Superintendência Regional de Polícia Científica
Rodovia SC-443 KM 01, 670 – Próspera
Telefone: (48) 3403-7189 

Florianópolis
Superintendência Regional de Polícia Científica 
Rua Pastor William Richard Schisler Filho, 590 – Itacorubi 
Telefone: (48) 3665-9378

Joinville
Superintendência Regional de Polícia Científica
Rua Helmuth Fallgatter, 215 – Boa Vista
Telefone: (47) 3481-4312

Lages
Superintendência Regional de Polícia Científica
Rua Alcinda Passos Varela, 325 – Universitário
Telefone: (49) 3289-8370 

Palhoça
Superintendência Regional de Polícia Científica
Rua José Cosme Pamplona, 1447 – Bela Vista
Telefone: (48) 3665-6498

Joaçaba 
Núcleo Regional de Polícia Científica
Rua Salgado Filho, 435
Telefone: 3527-9694

Porto União 
Núcleo Regional de Polícia Científica
Rua Matos Costa, 680 - Centro 
Telefone: (47) 3627-4132

Serviços

SOS Desaparecidos – Polícia Militar

Lista de Desaparecidos – Polícia Civil

Projeto Conecta – Polícia Científica

Registro de BO – Polícia Civil

 

 






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