Evanio matou duas mulheres de 18 e 21 anos e feriu outras três
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
Carro onde estavam as cinco mulheres ficou totalmente destruído
(foto: Arquivo)
Caso aconteceu há cinco anos e vai pro tribunal de júri só agora (Foto: Arquivo)
Cinco anos após ter matado Suelen Hedler da Silveira, de 21 anos, e Amanda Grabner Zimmermann, de 18, em um acidente de trânsito na BR 470, em Gaspar, Evanio Prestini, de 36 anos, motorista do Jaguar F-Pace que causou o acidente fatal, vai a júri popular nesta quarta e quinta, a partir das 9h, no fórum de Gaspar.
Na ocasião, Evanio invadiu a contramão e bateu no Palio onde estavam as cinco mulheres – Amanda e Suelen não resistiram aos ferimentos. As outras três amigas também foram feridas. Uma ...
Na ocasião, Evanio invadiu a contramão e bateu no Palio onde estavam as cinco mulheres – Amanda e Suelen não resistiram aos ferimentos. As outras três amigas também foram feridas. Uma delas passou mais de um mês no hospital.
O julgamento foi dividido em dois dias pela complexidade do caso e pelo número de pessoas que serão ouvidas. Além das três vítimas do acidente, outras 10 testemunhas – cinco de defesa e cinco de acusação – serão interrogadas.
Evanio é acusado de dois homicídios e três tentativas, além do crime de conduzir o veículo bêbado.
Conforme a denúncia do Ministério Público, no dia 23 de fevereiro de 2019, Evanio dirigia embriagado o Jaguar quando bateu no Palio das vítimas. O motorista foi preso em flagrante e teve a prisão preventiva decretada. No entanto, ele recorreu da decisão e conseguiu responder ao processo em liberdade.
Vidas interrompidas pelo acidente fatal
Vidas interrompidas
Suelen Hedler da Silveira trabalhava em um tabelionato de notas no centro de Blumenau. Ela estava curtindo o último final de semana de férias. Ela tinha o sonho de se formar em Comércio Exterior. Suelen era apaixonada pelo mar, cachoeiras, rios e praias, e também planejava morar no litoral e estudar Oceanografia.
Amanda Grabner Zimmermann tinha recém completado 18 anos. Ela queria tirar a primeira habilitação e comprar o sonhado Golf. O primeiro passo ela já tinha dado: foi aprovada na prova do Detran e saiu naquele final de semana para comemorar. Minutos antes de sofrer o acidente fatal, ela ligou para a mãe e o pai avisando que estava voltando para casa – o que nunca aconteceu.
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