Estrela raiz

Déte Pexêra extrapola o público itajaiense na internet, no teatro e agora no cinema

Personagem criada por Rizzih vai estrear na telona quando Déte completa 10 anos

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Quem é fã de carteirinha da mais pexêra das pexêras já deve ter notado que Déte está mais serelepe do que nunca, atuando em frentes, estrelando peças publicitárias, lotando teatros e conquistando novos admiradores e principalmente admiradoras, já que 80% do seu público é feminino. Antes restrita ao Facebook, Instagram e YouTube, há dois meses aderiu ao Tik Tok, que já conta com quase 50 mil seguidores. E criou o quadro “Déte nos bairros”, em que percorre de zica cada cantinho da cidade com o marido Milto, sem falar na mais deliciosa das novidades – “Déte Pexêra – o filme”, para comemorar os 10 anos da personagem em 2025.

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O média-metragem está em fase de pré-produção e foi agraciado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), via lei de incentivo ao audiovisual. Esta é a cereja do bolo de uma agenda intensa em comemoração à criação da personagem que mudou para sempre a vida de Rizzih, 32 anos. Ela nasceu de uma noite de insônia e saudade em setembro de 2015, quando Rizzih tentava a sorte em São Paulo, depois de quatro anos atuando no espetáculo “Sonho de caubói”, no Beto Carrero, em que fazia a Madame Margot.

“Eu peguei uma peruca, óculos, passei batom, encostei o celular no filtro e falei como uma itajaiense típica, casada com pescador, que complementa a renda vendendo produtos de beleza. Lembrei de causos da infância de uma mulher que bateu com a ‘pomba’ no bagageiro enquanto fugia da ‘bucica’ e postei na internet”, relembra. Em poucas horas o vídeo atingiu 34 mil views, no dia seguinte já eram 100 mil. “De todos os esquetes que eu já tinha gravado, o que menos achava que tinha chance foi o que viralizou”, confessa.

A partir dali, Rizzih elaborou a gênese da personagem que ganhou um marido chamado Milto, duas filhas e que descascava camarão, além de cuidar da casa e armar barraco ‘c’as vizinha dos Cordeiro’. Aliás, esse jeito de falar acabou se tornando um resgate sociocultural e linguístico do sotaque itajaiense. Resgate que ganhou também as salas de aula do ensino fundamental ao superior.

Superou a depressão

Paralelamente aos vídeos, Rizzih também tem uma carreira musical que já lhe rendeu prêmios como melhor artista solo do Prêmio da Música Catarinense de 2016, e venceu os festivais de música de BC e de Itajaí com as canções de pop-rock poético “Acaso” e “Soteropolitano”. Além dos três álbuns, lançou um livro de poesia.

Em 2023, foi diagnosticado com depressão e procurou ajuda profissional. Não só superou a deprê como a experiência na terapia se tornou material para novos esquetes. “Durante um tempo, eu fiquei em conflito porque queria mostrar outras habilidades artísticas. Mas hoje, mais maduro, já fiz as pazes com o destino e percebi que meu maior dom é fazer as pessoas felizes e viver da arte na minha cidade, que não troco por nada”, conclui.

Mais de 500 milhões de views

Em nove anos, a personagem alcançou números impressionantes. Rizzih já produziu mais de 500 vídeos que alcançaram mais de 500 milhões de visualizações em várias plataformas. No YouTube, o canal Rizzih (537k), que agrega outras facetas do artista, a playlist dedicada a Déte tem 100 vídeos. No Instagram, o perfil @detepexeraoficial tem 95,3 mil seguidores e 334 publicações. No Facebook são 354 mil seguidores, e no recém criado Tik Tok, 49 mil. O vídeo mais assistido, com 4,6 milhões de espectadores, foi para o quadro “Coisas de Catarinense”, onde mostra que todo pexêro que se preze limpa com a mão a farofa de cuca da mesa.

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“Eu resisti a aderir ao Tik Tok porque minha formação é no teatro e não me identificava com aquelas dancinhas nem no formato vertical. No fim, acabei cedendo não só à demanda da plataforma como o desejo dos fãs que sempre querem mais da Déte”, explica. O sucesso na internet garantiu a lotação esgotada do espetáculo teatral em seis turnês que foram muito além das fronteiras catarinenses, já que tem catarinense vivendo em todo lugar.

“Tem fãs que perguntam se eu tenho uma câmera dentro das casas delas, porque não só elas se veem na personagem, mas também a mãe, as tias, as vizinhas... Apesar da roupagem regional, Déte fala de temas universais, como a maternidade e as relações amorosas”, acrescenta.

 

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