NOME : Edson Renato Dias, o Piriquito
NATURAL: Balneário Camboriú
IDADE: 56 anos
ESTADO CIVIL: casado
FILHOS: três
FORMAÇÃO: graduado em Tecnologia em Administração Pública; pós-graduado em Gestão de Cidades; pós-graduado em Docência Pública; pós-graduado em Cidades Inteligentes; pós-graduando em Planejamento Urbano e Cidades Inteligentes
TRAJETÓRIA: vereador em Balneário (2000/2004), deputado estadual (2007/2008), prefeito de Balneário Camboriú por oito anos (2009/2012 e 2013/2016)
DIARINHO - O que é bom para Balneário Camboriú é bom para Camboriú? O que o senhor acha que pode ser levado para Camboriú da sua experiência à frente da prefeitura de BC por oito anos?
Piriquito: Eu creio que a gente traz uma certa experiência de realizações, de feitos, de muitos desafios, de muita vontade de transformar, de muita vontade de fazer, de entendimento da relação que existe de uma cidade com a outra e do respeito que tem que ter de uma administração com a outra. Na necessidade de relação, mas também na consciência da independência que tem que ter para que a gente consiga, em conversas, em diálogos, em proximidade, fazer o que de comum pode ser feito para auxiliar tanto uma como a outra. O foco é trabalhar para as pessoas que constroem a cidade, que fazem o dia a dia. Os nossos trabalhadores.
"Camboriú hoje chega a R$ 550 milhões no orçamento com superávit orçamentário"
DIARINHO – O clássico duelo de Balneário Camboriú, Pavan versus Piriquito está se encaminhando para acontecer em Camboriú. O que o senhor tem a dizer sobre essa migração política de dois “caciques de BC” para Camboriú?
Piriquito: Eu acredito que Camboriú vive um momento especial. Porque tanto um como outro [ex-prefeitos] têm feitos, têm histórias, têm realizações. Têm capacidade de administrar, têm vontade. Eu creio que a escolha do povo vai definir entre um e outro. Vai dar o Piriquito, que assim eu espero, ou vai dar o Pavan. Mas, de qualquer maneira, eu creio que Camboriú vai bem. Sem desmerecer o passado, sem desmerecer qualquer pessoa que esteja ou que já passou na administração, a nossa vontade de transformar é muito grande. Tenho certeza que o Pavan também tem essa vontade. Reconheço a capacidade administrativa dele, a vontade de fazer, e eu creio que Camboriú vai ver esse novo momento. [O senhor enxerga como um caminho natural que dois políticos saiam de Balneário para tentar eleição em Camboriú?] Você não tem a barreira, essa distância ela não é uma barreira real, é fictícia. A gente vive numa cidade, vamos supor, tanto de Camboriú quanto de Balneário, que tem uma inter-relação muito forte. Eu, por exemplo, tenho um vínculo afetivo e familiar muito grande. A família da minha mãe, da minha vó, é toda de Camboriú. Eu me criei em Camboriú, ali no Tabuleiro, na entrada de Camboriú. Eu tive a infância e parte da minha juventude com muita proximidade. Quando eu chego a prefeito em Balneário, eu acabo fazendo atos, eu tenho entregas, que já marcam assim a nossa visão para Camboriú, que já mostra que Camboriú sempre esteve no nosso radar. Um exemplo é a ponte do Barranco. Quando eu faço, muita gente diz “pô, tu vai fazer a ponte do Barranco para Camboriú?”. Eu digo: “para Balneário e Camboriú. No futuro vocês verão”. Esse ir e vir vai ser importante, essa mobilidade vai melhorar. Outra questão é a saúde pública. A saúde pública municipal até 2009, quando entrei na prefeitura, não a tínhamos funcionando 24h. A gente abre o PA da Barra, que é a primeira casa de saúde pública municipal com atendimento 24h, passa a atender a região, porque é porta aberta. A gente já começa atender as pessoas e não o título de eleitor ou comprovante de residência.
DIARINHO – O senhor foi convidado para ser pré-candidato pelo MDB pelo atual prefeito de Camboriú, Elcio Kuhnen. Como estão as conversas para a montagem de uma coligação e com quais partidos o senhor acha que pode contar a seu favor nessa disputa? Já tem um vice definido?
Piriquito: Eu não tenho vice definido. Eu fui convidado pelo prefeito, fui convidado pela estadual do partido. Eu tenho 24 anos de MDB. A gente tem muita proximidade. O Dr. Elcio foi meu secretário de saúde. Antes de ser prefeito ele passou por Balneário Camboriú. Isso eu creio que fortaleceu bastante a imagem dele também. Ficou sempre uma relação de gratidão entre nós. A gente tem um vínculo, uma proximidade. Eu reconheço a administração dele também, eu creio que ele abriu Camboriú de uma maneira muito especial. Trouxe grandes feitos, a administração tá redonda, tá saneada, tem uma saúde fiscal muito boa. Graças a um trabalho que ele fez com muita seriedade. Eu creio que dar continuidade ao trabalho e apresentar aquelas propostas que, porventura, ele não tenha conseguido fazer. A gente vê na mobilidade urbana muita coisa por fazer. [Não tem um vice ainda, mas já tem alguns nomes? Pode citar alguns?] Eu tenho proximidade com o seu Montibeller, de carinho, de amor. Uma pessoa muito boa. Eu tenho proximidade com integrantes do PL. Eu tenho proximidade com outras pessoas de outros partidos. Mas eu creio que o momento ainda não é dessa definição.
"Eu não participei por opção do governo Fabrício"
DIARINHO – Por que o senhor se filiou ao Republicanos e depois retornou ao MDB?
Piriquito: Foi uma equação. Eu não disponho de estrutura para fazer campanha por todo o estado de Santa Catarina. Eu sou uma pessoa muito local. O meu vínculo sempre foi com Camboriú e Balneário. Você pode ver, abre a urna, onde o Piriquito foi votado, em Balneário e Camboriú. Mais ou menos no mesmo percentual. O que dá numa cidade, dá na outra. Claro que em Camboriú aparecem menos votos porque tem menos eleitores. Eu não tinha como fazer uma campanha no MDB para deputado estadual, e eu queria muito ser deputado estadual, queria muito contribuir. [A mudança foi estratégia para concorrer à eleição a deputado?] Estratégica para conquistar o mandato de deputado estadual. Só que fui surpreendido por um processo que me tirou o direito do registro de candidatura a 14 dias das eleições. Quando acontece aquele processo, começam a dizer “não vota no Piriquito que não vai valer”. No fim os votos valeram. Eu só não fui deputado porque não alcancei o número suficiente de votos. Fizemos em torno de 15 mil votos. Precisava fazer um pouco mais. Mas a gente acabou não alcançando, creio que fui prejudicado, mas isso também é vida que passou e vamos pra frente. [Há poucos dias o senhor saiu vitorioso deste processo, que decretava a sua inexigibilidade por conta da rejeição de contas de um convênio da prefeitura de BC. Como avalia essa decisão neste ano de eleição municipal?] Naquele momento me prejudicou muito. Porque você não quer perder o seu voto. As pessoas não querem. E, inelegível, eu nunca fui. Porque eu nunca tive sentença de inelegibilidade. Eu tive, sim, a inclusão do nome de gestor com contas irregulares com imputação de débito. Fica a juízo do juiz eleitoral se ele vai aceitar o registro de candidatura ou não. Não teve a sentença de inelegibilidade. Mas foi o que caiu na rua, foi o que o povo falou e me prejudicou muito. Agora esse assunto já passou. A gente venceu por unanimidade. Não existe mais a imputação do débito nem multa. A conta tá lá, ela é considerada irregular, mas ela não tem mais a imputação que é o que te coloca na lista das pessoas que têm problema de irregularidade diante do Tribunal de Contas da União. Agora estamos liberados, tá tudo certinho, vamos pra frente...
DIARINHO – O senhor foi o responsável pela abertura das portas do Ruth Cardoso, concebido para ser um hospital municipal, mas que desde então virou regional. Hoje, praticamente metade do atendimento do Ruth Cardoso se dá para pacientes de Camboriú com o custo do hospital todo bancado por BC. Se o senhor ganhar a eleição em Camboriú o que fará a respeito?
Piriquito: É como você vê, eu tenho entrega já. Os demais candidatos têm promessas. Eu também tenho planos de novas propostas, mas eu já tenho entrega a Camboriú. Quando eu finalizo e faço 40% das obras do Ruth Cardoso, e faço a opção dele ser 100% SUS, que esse é um outro ponto muito importante, porque ele foi idealizado para ser 70% SUS e 30% privado. Eu não aceitei. Porque não quero a pessoa que tem dinheiro tirando o direito daquela que não tem dinheiro. Porque você sabe, se tem um privado junto, a fila que não vai andar não preciso te dizer que é a fila do SUS. Eu fiz primeiro essa opção do 100% e fiz a opção também de fazer um hospital de porta aberta. No momento que eu implanto o pronto-socorro adaptado dentro de uma das alas do Ruth, eu resolvo atender o ser humano e não comprovante de residência e título de eleitor. Porque se eu o faço de porta fechada, não tem pronto-socorro, atende só Balneário, mas o dinheiro é público... O povo de Camboriú serve para sair lá de Camboriú para vir em Balneário trabalhar, ajudar a construir a cidade, mas não serve para usar a nossa saúde? Não, eles são seres humanos. Eles merecem ser tratados com todo respeito, com todo carinho. Isso eu já fiz lá atrás. [E com relação ao Ruth Cardoso, o senhor pensa em fazer um repasse maior ao hospital?] Tô aberto à discussão. Com muita tranquilidade, com muita serenidade. Se eu voltasse a ser prefeito de Balneário eu iria ampliar o Ruth. Eu iria aumentar o número de médicos especialistas que no meu tempo tinha e hoje não tem mais. Eu ia melhorar a estrutura. Porque uma cidade que arrecada perto de R$ 2 bilhões não pode dizer que R$ 10 milhões por mês, que vai dar R$ 120 milhões por ano, pode fazer uma grande falta. Nós temos que dar saúde para aquele que aqui chega, independentemente de onde ele venha. Nós somos uma cidade turística. Nós temos que abarcar, nós temos que defender, nós temos que proteger as pessoas que precisarem. Uma cidade que tem a condição elevada de qualidade de vida, que tem uma condição elevada de arrecadação, um orçamento bilionário, que ostenta o título de ser a Dubai brasileira, não pode negar atendimento à saúde do seu povo.
"Salvar o Rio Camboriú é medida que se impõe."
DIARINHO – Um dos grandes problemas de Camboriú é a falta de tratamento de esgoto, que reflete nas péssimas condições do rio Camboriú, um dos mais poluídos do Brasil. O senhor acredita na eficácia do aditivo assinado com a Águas de Camboriú no valor de R$ 300 milhões, com prazo de investimento de 10 anos, para a solução do saneamento de Camboriú?
Piriquito: Acredito que esse vai ser um grande desafio. Em Balneário Camboriú, como eu disse, eu tenho entrega. A gente fez investimentos no saneamento. Quando eu falo saneamento eu falo esgoto, falo água. A gente construiu a nova estação de tratamento de esgoto, que hoje não anda bem. Mas saltou a qualidade de tratamento de 40 para 98%. Camboriú agora faz esse ato. Dr. Elcio consegue, junto com os vereadores, com toda a sociedade organizada, definir um passo muito importante que é a implantação do sistema de rede de captação de esgoto e também da construção de uma estação de tratamento de esgoto própria. Eu penso que tem que começar pela estação de tratamento de esgoto, tem que ir ligando, tem que ir fazendo. Você tá falando com uma pessoa que já fez mais de 100 km de implantação de rede de esgoto e também de galerias na cidade. Eu sei o que é mexer no dia a dia das pessoas, tu ter que abrir aquelas ruas, esburacar, fazer obra de infraestrutura, de saneamento, que as pessoas querem, mas que não suportam quando você tá fazendo. Camboriú vai passar por esse momento. Vai trazer, claro, uma alteração na vida das pessoas. Mas é tudo de bom que tem que acontecer, porque a gente tem que salvar o rio Camboriú.
"Eu sou uma pessoa de bairro. Eu sou uma pessoa que trabalha para quem constrói a cidade, trabalho pro empresário. Nunca criei dificuldade para vender facilidade"
DIARINHO – Hoje Camboriú é tida como uma cidade-dormitório de BC, com um orçamento aquém das necessidades de uma cidade com mais de 100 mil habitantes. Qual é a solução para atrair novos investimentos que dinamizem a economia, e quais setores devem, na sua opinião, ser privilegiados?
Piriquito: A virada de chave em Balneário a gente deu no momento em que implementou a nova outorga onerosa. Quando fez essa adequação de saber qual é o zoneamento que a gente teria que fazer e qual era o índice que a gente deveria praticar. E fui muito combatido. Muita gente, grandes empresários, que são pessoas boas e, claro, empresário vai sempre defender a sua empresa, eles disseram “não vai conseguir, o mercado não vai conseguir comprar a outorga onerosa nos índices que o prefeito Piriquito está propondo”. Eu disse: “não, o mercado vai. Vamos adequar aqui. Vamos esperar o tempo, que o tempo vai provar”. Quando eu lanço a outorga onerosa, que era para fazer a Martin Luther, pagar todas as desapropriações, e o prolongamento da 4ª avenida, que deixamos tudo pago. Quando a gente faz esse orçamento a gente pratica o índice, encontra a equação, quando a gente coloca à venda, em menos de 30 dias vendemos tudo. Foi a grande virada de chave das novas avenidas, da nova estrutura em Balneário. Da mesma forma é o que tem que acontecer em Camboriú. Camboriú tem que fazer o zoneamento adequado, com sustentabilidade, com responsabilidade, dentro de normas que venham a respeitar e dimensionar um crescimento organizado. Um desenvolvimento organizado passa pela elaboração de um plano que ele seja completo, de A a Z. Vai ter que fazer toda a estatística de um plano socioeconômico, socioambiental, que você vai ter que fazer um grande plano de mobilidade urbana. Nós vamos ter que fazer novos arruamentos, novas avenidas, novas ligações, permitir que a gente vença aquele tempo que se perde de vida entre o entrar e sair. Isso passa pelo Plano Diretor. Tanto na questão de trazer novas empresas, de você criar esse zoneamento para a área hoteleira, prédios, edifícios multifamiliares com marinas à beira rio. Abertura para que se criem zonas industriais dentro da cidade. Nós temos o Rio do Meio que liga com Itajaí que hoje está todo pavimentado, graças ao governo do Dr. Elcio. Nós temos a Várzea do Ranchinho que está passando por uma transformação e também se pensa em fazer uma ligação da Várzea do Ranchinho com o distrito do Monte Alegre. Nós queremos nos fortalecer com a construção civil, mas sobretudo com os mais diversos ramos empreendedores, de novas empresas, de pequenas, médias e grandes que possam se instalar gerando emprego na cidade. Não queremos vir a reboque de ninguém. Nós queremos uma Camboriú forte, nós queremos uma Camboriú pujante.
DIARINHO – O senhor sempre foi oposição ao governo Fabrício. O MDB entrou no governo de BC pensando em uma composição para a eleição deste ano, mas anunciou a saída após a chegada do empresário Renato Cruz como possível vice de Peter Lee. Dizem que o partido não largou os cargos ainda no governo. Como está acompanhando essa disputa em BC?
Piriquito: Não, eu não acompanho essa situação. Até porque eu não fiz parte desse momento. Nesse momento estava no Republicanos. Na minha volta já era uma situação consolidada. Eu não tenho cargo nomeado no governo de Balneário. A minha oposição é uma oposição administrativa, não é no pessoal. Não tenho nada contra o prefeito Fabrício. Não quer dizer que a gente possa ou não conversar, quer dizer que no universo político tudo é possível. Não sei como está essa equação porque hoje eu não respondo nem pelo MDB de Camboriú. Eu sou um pré-candidato lá no MDB de Camboriú. Nós vamos ter um encontro regional no início do próximo mês. Ali poderão ser debatidas algumas questões, mas sob o comando estadual. Nós temos o nosso presidente que é o Carlos Chiodini, que é um grande líder, o que ele definir, tanto em relação a Camboriú quanto a Balneário, para mim tá tudo certo. [O senhor prefere não falar sobre o fato de o MDB estar no governo do Fabrício?] Não, até porque eu não participei disso. [Mas como opinião pessoal?] Eu creio que o governo Fabrício é um governo que trouxe um modelo diferente de fazer. Eu me preocupei muito com a infraestrutura. A cidade precisa ter um novo modelo de infraestrutura. A cidade não podia ter aquelas 45 passagens de esgoto na praia. Não dava mais para estar inventando história para as pessoas. Eu vim para resolver isso e resolvi. Eu tenho entrega. A cidade precisava se comunicar com Camboriú. Eu fui lá e construí a ponte do Barranco. A cidade precisava de saúde 24h. Eu fui lá e criei o PA da Barra. Depois eu finalizei as obras do Ruth Cardoso e abri de porta aberta. Depois deixei construída a UPA das Nações com todos os equipamentos. Eu sou uma pessoa de bairro. Eu sou uma pessoa que trabalha para quem constrói a cidade, trabalho pro empresário. Nunca criei dificuldade para vender facilidade. Pode chamar qualquer empresário... [E qual a diferença do governo Fabrício?] O Fabrício é um governo mais de centro de cidade. Um governo que é menos próximo do povo. Não que isso seja algum demérito, mas é diferente. Eu gosto de gente, eu gosto de tocar nas pessoas, gosto de conversar, gosto de fazer. Eu gosto de tocar obra. Eu gostava de estar na rua. Eu não participei por opção do governo Fabrício. Em algum momento até houve conversas. Não participei desse momento da junção, acho que não deveria ter ido. Poderia até ter apoiado na Câmara de Vereadores aquilo que é bom pra cidade. Mas isso é matéria vencida, já foi feito, já aconteceu. Eu creio que tem que deixar rolar agora para ver o desfecho disso.
DIARINHO – Por que o senhor quer ser prefeito de Camboriú?
Piriquito: Camboriú está precisando passar por uma transformação. Primeiro que o Dr. Elcio já deu uma abertura fantástica para a cidade. Ele vai lá e pavimenta os interiores. Se você olhar a saúde fiscal e financeira do município, ela está muito adequada. Camboriú hoje chega a R$ 550 milhões no orçamento com superávit orçamentário. Agora precisa passar por essa reordenação do Plano Diretor. Fazer o Plano Diretor é uma coisa que me apetece, me desafia. Eu posso contribuir muito. Gerar emprego, trazer novas empresas, mudar o formato na questão de visão, de dependência dos outros municípios. Nós temos que ser independentes. Camboriú no próximo Censo já vai ter mais gente morando do que em Balneário. Ela tem uma capacidade de desenvolvimento muito grande. Tem uma extensão territorial formidável. Agora, tem que ser bem zoneada. Saber aplicar bem as outorgas onerosas, saber desenvolver, onde vamos ter os condomínios de alto padrão, onde vamos ter atenção para o social, como é que vamos aplicar no esporte, nas crianças, no contraturno escolar. O que me move é a vontade de transformar, é a vontade fazer. Tenho 56 anos de idade, depois de ter passado duas vezes pela administração de Balneário, eu creio que eu tô muito pronto, muito preparado e com muita vontade de trabalhar e de transformar. Tenho certeza que Camboriú é a cidade que eu quero e é a cidade que nós vamos fazer acontecer.
"Fabrício é um governo mais de centro de cidade. Um governo que é menos próximo do povo. Não que isso seja algum demérito, mas é diferente"
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