"Balneário Camboriú não precisa de capitão, fantoches, seres iluminados, ungidos. Precisa de pessoas comprometidas com a democracia”
Pré-candidata a prefeita de Balneário Camboriú pelo PT
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Aos 55 anos, a doutora em Educação Marisa Zanoni Fernandes só teve filiação ao Partido dos Trabalhadores. A escolha, explica, tem a ver com os princípios de vida. Marisa diz que sonha com as cidades pertencendo, de fato, a todas as pessoas, com municípios mais igualitários, democráticos e com justiça social. Com essas bandeiras, Marisa Zanoni se apresenta como pré-candidata a prefeita de Balneário Camboriú. À jornalista Franciele Marcon, a ex- vereadora de BC e atual suplente de deputada estadual falou sobre os desafios, principalmente nas áreas da educação e da saúde. Pontuou sobre a necessidade de estabelecer um diálogo com o governo federal para buscar mais recursos para projetos importantes da cidade. Marisa ainda falou sobre o racha entre os partidos da base do governo Fabrício Oliveira (PL). Também revelou por que deseja ser prefeita de Balneário Camboriú. A entrevista completa, em áudio e vídeo, você confere no Portal DIARINHO.net e nas redes sociais.
DIARINHO – A senhora está filiada há 25 anos no PT. O que lhe faz permanecer no partido?
Marisa: Sempre quando penso na nossa existência e nas nossas causas, um partido político é uma delas. Eu me filiei ao PT por aquilo que eu acredito e pela essência do Partido dos Trabalhadores. Nas causas da inclusão social, da justiça, da redução de desigualdades, no investimento na educação, na saúde pública, na educação pública. Na crença na ciência, no investimento nos cientistas. São essas pautas que me fazem, e me fizeram escolher o PT e permanecer, porque são princípios que, para mim, ecoam com meus princípios de vida.
"O município de Balneário desestruturou, nos últimos anos, a atenção básica em saúde. O dinheiro está sendo levado para o Ruth Cardoso”
DIARINHO – É a primeira vez que o PT lança candidatura própria em Balneário Camboriú? O PT está buscando coligação com outros partidos? Quais?
Marisa: Não, nós já tivemos outras candidaturas, nós fomos a vice-prefeito. Em 88 Aristo foi vice-prefeito na época com o PDT de Leonel Pavan. Já tivemos candidaturas a prefeito também. A última foi há 16 anos com o Leco. Tivemos candidaturas do Elias, que é jornalista, com a professora Guilhermina. Estávamos há 16 anos sem ter candidatura na majoritária. Nós acreditamos sempre que é muito mais fácil você trabalhar e caminhar junto com os partidos que são da base aliada do governo Lula. Especialmente os partidos progressistas. Estamos dialogando com o PCdoB, com o PSB, com PDT, com o Solidariedade, PV. São esses partidos que, no campo de Balneário Camboriú, dialogam conosco para estarmos juntos na defesa de um programa de governo progressista. [Numa chapa, numa coligação, a senhora ficaria como vice ou não abre mão de ser candidata a prefeita?] Eu acredito que tudo são construções. Mas eu tomei uma definição junto ao grupo de trabalho eleitoral do PT, junto ao diretório que conclamava um nome para fazer a disputa majoritária, para levar as pautas do PT. O PT fez 25% dos votos em Balneário Camboriú. Temos um público, temos pauta, eu tenho uma trajetória dentro do PT. Também gostaria sempre de destacar a questão de gênero, da importância de uma candidatura feminina, da voz das mulheres, que são a maioria do eleitorado e a maioria da população de Balneário Camboriú.
" Eu tenho repetido algumas vezes: eu gostaria que Balneário fosse reconhecida pela qualidade da educação e não pela altura dos prédios”
DIARINHO – Balneário Camboriú é tida como uma cidade voltada ao bolsonarismo, onde o ex-presidente teve uma votação incrível, e onde, naturalmente, o conflito ideológico se acirra. Qual a estratégia para vencer essa barreira e passar o seu programa e suas ideias para o eleitor?
Marisa: Sobretudo a escuta do povo e das classes trabalhadoras. Me parece que é necessário que a gente enfrente as fake news, que a gente fale aquilo que o Governo Federal fez, que o PT no governo tem feito. Nosso desafio é conversar com as pessoas, estar de porta em porta e enfrentar com fatos as fake news que estão aí. Apontar a possibilidade de construir relações mais amistosas, inclusive do ponto de vista da disputa eleitoral. Porque a divisão colocada, muitas vezes, por este grupo majoritário que está aí, com uma mistura de fé, costume e ódio, não faz bem para nenhuma democracia. Vejo muito também da nossa trajetória e da nossa postura de fazer uma disputa muito didática do ponto de vista da democracia, das pautas que a sociedade precisa dialogar e das precarizações que a nossa cidade tem, encobertas, muitas vezes, por uma pauta de costumes que exclui. Exclui pessoas, exclui pessoas do orçamento, da partilha da riqueza e do direito à cidade.
“Há um dado que se hoje executarmos todas as obras que já foram apontadas em Balneário Camboriú, nós teríamos uma população, em curto espaço de tempo, de 600 mil pessoas. Hoje nós chegamos a 139 mil. Você imagina ter um réveillon permanente em Balneário Camboriú?!”
DIARINHO – A senhora considera que essa polarização dificulta o diálogo com o Governo Federal em questões relevantes para a cidade, investimentos principalmente?
Marisa: Eu acredito que os governos do PT nunca foram intransigentes e sempre mostraram essa abertura. A partir do momento da eleição você é um presidente, como o presidente Lula, de todo o território, e não de prefeituras que são aliadas. O presidente Lula é muito correto nesse sentido. Ele é um grande estadista. Me parece que a dificuldade muitas vezes das prefeituras, como a nossa, é de estabelecer esse diálogo no tempo correto. Eu vou citar um exemplo: nós tínhamos que fazer a pactuação na Escola em Tempo Integral, que é um programa fundamental do Governo Federal para ampliar a jornada e a qualidade do tempo dos alunos na escola. O governo de Balneário perdeu esse tempo. Está muito atrasado nesse tempo. O diálogo mais próximo com alguém que é do partido e entende as premissas da pauta, por exemplo, da educação, da segurança, das questões vinculadas à saúde, das campanhas de vacina, enquanto há governos que negligenciam. O governo atual também fez isso. Não atrelando a obrigatoriedade de pedir a caderneta de vacinação no momento da matrícula. Isso é uma posição ideológica que fragiliza a saúde. Vai na contramão da política federal, da política do Ministério da Saúde. Tenho certeza que esse diálogo estabelecido com a nossa candidatura, do PT, coaduna com as políticas que o Governo Federal tem defendido e isso pode ser uma grande vantagem para Balneário Camboriú.
“Estávamos há 16 anos sem ter candidatura na majoritária”
DIARINHO – Com qual verba federal o governo Lula beneficia BC, além das obrigatórias?
Marisa: Só para a gente pensar: Balneário Camboriú é uma cidade pujante, o maior valor do metro quadrado, e nós temos quatro mil pessoas no Bolsa Família. Temos 820 famílias com vale-gás. Nós temos os repasses para as pessoas com deficiência, o repasse para a estratégia da família, para a saúde. São os repasses a partir da demanda social. São investimentos, por exemplo, na área da cultura, mais de R$ 1,2 milhão na Lei Aldir Blanc. São questões que muitas vezes são invisibilizadas pelo poder público. Isso precariza, na falta de atendimento e diálogo maior com essa população e com o Governo Federal, as pessoas. Mexe com a vida delas. Nós podemos ampliar isso. Por exemplo, do ponto de vista da moradia, hoje o governo municipal não tem estabelecida nenhuma parceria com o Governo Federal no programa Minha Casa, Minha Vida. No orçamento do ano passado, tinha menos de R$ 100 mil para habitação. Por quê? Porque não prioriza, na ocupação do solo, um diálogo para a gente trazer moradia para Balneário Camboriú, oferecendo espaços, assegurando espaços para que possam vir esses programas para cá. Isso me parece bastante grave do ponto de vista daquilo que diz o Estatuto da Cidade. A partir do processo de urbanização das cidades, o Estatuto da Cidade vem dizer que a cidade é um direito de todos. Não haverá justiça social, não haverá o cumprimento dessa perspectiva da legislação se a gente não estabelecer a democratização desse território. O Governo Federal tem programas para equalizar isso. A gente não vê o diálogo com o atual governo do município. [Além dos repasses obrigatórios, a gente não tem nenhum outro repasse sendo feito para Balneário Camboriú por falta de diálogo da prefeitura de Balneário Camboriú com o Governo Federal?] A falta de diálogo fragiliza muito essa relação de uma perspectiva de pensar que a cidade, além de se considerar extremamente conservadora, acaba, muitas vezes, não estabelecendo diálogo naqueles programas que a cidade tenta encobrir. São os problemas sociais de moradia, de saúde, da própria questão da segurança. Muitas vezes poderíamos ter programas apoiados pelo Governo Federal. O Governo Federal, por exemplo, tem recursos, ainda quando estava na Câmara de Vereadores, recursos da ordem de mais de R$ 100 milhões [R$ 13 milhões, corrigiu Marisa posteriormente] para a revitalização do canal Marambaia. São recursos que estão disponíveis e falta projeto, falta diálogo e projetos de execução dos recursos que estão aí para serem aproveitados.
“A divisão colocada, muitas vezes, por este grupo majoritário que está aí, com uma mistura de fé, costume e ódio, não faz bem para nenhuma democracia”
DIARINHO – BC deve ter pela primeira vez duas candidatas mulheres concorrendo ao cargo de prefeita. É um momento histórico para a cidade?
Marisa: Sem dúvida. Eu acredito que as candidaturas são necessárias porque, de novo, sem a voz das mulheres não haverá democracia. As mulheres têm muito a contribuir. As mulheres precisam dialogar sobre os espaços que nós ocupamos, mostrar que é possível as mulheres construírem cidades mais justas, solidárias e também que tenha uma economia desenvolvida, pujante. Uma economia que não se descuida das crianças, da cultura, do lazer, dos idosos, dessa cidade que deve ser partilhada por todos.
“Hoje você pode até ganhar bem em Balneário Camboriú, mas não consegue morar”
DIARINHO – Um dos pré-candidatos da situação, após um racha interno no PL, foi o escolhido pelo prefeito. Como a senhora avalia essa decisão do prefeito Fabrício Oliveira de escolher Peter Lee ao invés do deputado Carlos Humberto, que também se anuncia pré-candidato pelo PL?
Marisa: Eu acho que isso é mais uma oportunidade que a comunidade tem, no meio dessas brigas, para verificar o quanto essas pessoas que estão, historicamente, no poder, negligenciam o povo e ficam disputando espaço de poder pelo umbigo e pelo poder individual de cada um. Este racha mostra, essencialmente, que não estão preocupados com as pessoas. Não estão preocupados com os problemas sérios que nós temos. Mas estão preocupados em quem será o “novo capitão da cidade”. Balneário Camboriú não precisa de capitão, não precisa de fantoches que sejam colocados no lugar para alguém manipular. Não precisa de seres iluminados, ungidos. Precisa de pessoas comprometidas com a democracia. Precisa de pessoas que estão comprometidas com a defesa do bem público e não do próprio ego.
DIARINHO – Numa cidade que se tornou uma vitrine de Santa Catarina, a Dubai brasileira, espelho do desenvolvimento, o que está precisando mudar na sua visão e quais são os desafios a serem vencidos?
Marisa: A Dubai, ela é bonita, ela é agradável aos olhos de muitos, e a mim também que moro na cidade. Não tem quem não se apaixone pelo território. Mas, ao mesmo tempo, quando você começa a adentrar, é uma cidade de contradições. É uma cidade que tem prédios luxuosos e uma escassez de moradia que empurra boa parte dos trabalhadores para a cidade vizinha, cidade mãe, que é Camboriú. Ou marginaliza. Hoje você pode até ganhar bem em Balneário Camboriú, mas não consegue morar. O custo de vida é muito alto. Essas contradições não cabem, de novo, dentro da ideia do Estatuto da Cidade, da nossa legislação, que prioriza a educação, saúde, prioriza o acesso igualitário aos bens comuns. Me parece que há um grande desequilíbrio entre o poder econômico e a administração. O poder público precisa fazer esse equilíbrio entre os investidores e defender quem faz parte dessa cidade, quem ajuda a construir essa riqueza. A diferença, essa cisão entre quem constrói a riqueza e quem usufrui dela, é responsabilidade da gestão pública. O gestor público precisa equalizar isso. O que eu vejo em Balneário é sempre uma priorização de quem já usufrui desse poder. Há um dado que se hoje executarmos todas as obras que já foram apontadas em Balneário Camboriú, nós teríamos uma população, em curto espaço de tempo, de 600 mil pessoas. Hoje nós chegamos a 139 mil. Você imagina ter um réveillon permanente em Balneário Camboriú?!
“A diferença, essa cisão entre quem constrói a riqueza e quem usufrui dela, é responsabilidade da gestão pública. O gestor público precisa equalizar isso”
DIARINHO – Na área da Educação, que é a sua área, como a senhora avalia o ensino público de BC e quais são, no seu entendimento, as diretrizes que devem ser seguidas?
Marisa: O primeiro grande desafio é reestruturar a estrutura física. Ampliação de vagas, a questão da infraestrutura de equipamentos, escolas que não têm habite-se. Nenhum núcleo de educação infantil e centros educacionais de Balneário Camboriú tem, por exemplo, o habite-se. Quando você adentra os espaços, você vê salas superlotadas, espaços sem área verde, laboratórios sem internet. Esta é a Dubai? Que precisa comprar em torno de 1400 vagas no sistema privado? Levando quase R$ 2 milhões/mês do orçamento para um espaço privado que você não tem o controle da questão didática, das diretrizes pedagógicas, da carreira docente? Essas fragilidades de estrutura de vagas; é urgente que a gente retome. A função e o direito à educação que a gente precisa efetivar: pública, laica e de qualidade. Está lá na Constituição. Isso me parece que o governo atual, principalmente, fez uma transferência dessa função que é precípua, cuidar da infância, cuidar da juventude. Eu tenho repetido algumas vezes: eu gostaria que Balneário fosse reconhecida pela qualidade da educação e não pela altura dos prédios.
DIARINHO – Outra área sensível é a Saúde. Como a senhora avalia a Saúde de uma cidade que atende toda a região, sem receber contrapartidas suficientes, e qual a solução para isto?
Marisa: Pensar a saúde, a primeira coisa que nos vem é o Ruth Cardoso porque, lá atrás, uma gestão fez a escolha de abrir um hospital municipal. Acho que o Ruth é importante, é um equipamento de saúde fundamental e que precisa ter a responsabilidade e a partilha da responsabilidade com os municípios do entorno, como fez recentemente o Judiciário, cobrando, na semana passada, a obrigatoriedade de participação financeira de Camboriú, de Itapema, de Bombinhas, dessas cidades do entorno. O que nós precisamos é de recursos e que o Governo Estadual também cumpra com a sua função, que é da média e alta complexidade. A questão do Ruth me parece que é fazer com que esses municípios participem financeiramente. Fazer com que o Governo do Estado se comprometa com a responsabilidade dele com a média e alta complexidade. Porque o Governo Federal já participa. Na questão do SUS, no hospital de emergência, na questão dos partos que são feitos, das UTIs. Agora, pensar em saúde é pensar na vocação do município que também desafoga a porta do hospital, que é a atenção básica. O município de Balneário desestruturou, nos últimos anos, a atenção básica. O dinheiro está sendo levado para o Ruth Cardoso. Essa desestruturação acaba tratando apenas da doença e da porta do hospital. Quando a gente não trabalha com promoção de saúde e prevenção, você tem o colapso do sistema. Uma cidade com território tão pequeno, é necessário que a gente restabeleça também a função da assistência social, que também impacta na saúde. A gente tem os CRAS, o CRES, que vão trabalhar em parceria com a saúde. Mas estruturando as equipes de estratégia da família. Hoje, nós temos um déficit. As diretrizes do Ministério da Saúde apontam que a cada quatro mil habitantes seria necessária uma equipe da estratégia da família. Balneário já tem um déficit em torno de 10, 12 equipes. Isso é pensar em saúde. O sujeito que tá lá no território, que tá no bairro, que conhece as famílias, que lida com as situações de prevenção. A prevenção inclusive das questões emocionais. Hoje, nós temos duas vezes o índice de suicídio do que outras cidades, em Balneário Camboriú. Esse é um problema gravíssimo que temos que atender.
DIARINHO – O PT tem hoje um vereador, o Eduardo Zanatta. Está sendo feito um trabalho para a formação de uma nominata forte que aumente a representatividade do partido na Câmara? Zanatta será candidato a vereador ou há possibilidade de vir para a majoritária também?
Marisa: Nós temos a missão de manter e ampliar a cadeira na Câmara dos Vereadores. A voz do Zanatta, a voz de um vereador petista é fundamental. Nós estamos trabalhando para que o vereador continue com o mandato e que a gente possa ampliar isso. Nossa meta é termos pelo menos duas cadeiras na Câmara de Vereadores. A minha função na majoritária é agregar mais pessoas, fazer com que a gente possa ter uma legenda, e mostrar o quanto essa pluralidade de ideias e o quanto esses mandatos progressistas estão vinculados. Primeiro a nossa legislação, que é democrática, que é inclusiva, que exige que todas as pessoas participem. Mas, sobretudo, nós temos uma coerência na defesa do bem comum. Isso faz toda a diferença no mandato. Como faz hoje na voz do Eduardo Zanatta.
DIARINHO – Por que a senhora quer ser prefeita de BC?
Marisa: Porque eu tenho condições de contribuir, pela minha trajetória como professora, como cidadã que milita nos movimentos sociais, nos conselhos, nas audiências públicas e pelo mandato que eu fiz na Câmara de Vereadores. Inclusive, pela minha idade. Eu tenho 55 anos e mais disponibilidade para me dedicar à vida pública como uma causa de vida, que é de inspiração, que vem de tantas outras mulheres e homens que não se acuam, não se acovardam mediante as dificuldades. Eu sempre acreditei que a vida exige da gente movimento, protagonismo. Essa é uma condição que é ancestral na minha vida, nas mulheres que me inspiram, que continuam inspirando. Também inspirar outras meninas a seguirem em frente. Porque a nossa ousadia, eu sempre a vejo do tamanho dos nossos sonhos. Os nossos sonhos por justiça social, por igualdade de gênero, eles são grandes. E eles não podem, jamais, ser invisibilizados. Essa é uma tarefa que eu me sinto muito orgulhosa, muito honrada em poder desempenhar.
Raio X
NOME: Marisa Zanoni Fernandes
NATURAL: Descanso (oeste catarinense)
IDADE: 55 anos
ESTADOCIVIL: casada
FILHOS: Daniel e Natália
FORMAÇÃO: doutora em Educação, pedagoga e professora da Univali
TRAJETÓRIA: Há mais de 25 anos filiada ao PT (seu único partido). Foi professora da rede pública de ensino e tem experiência empresarial, em gestão e administração, com uma empresa educacional. Foi vereadora em Balneário Camboriú de 2013 a 2016. Atualmente, é suplente de deputada estadual.
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