O corpo da comerciante Marisa Ferreira Vieira, de 63 anos, que morreu após um acidente de trânsito na manhã de sábado, na entrada do bairro Porto Escalvados, em Navegantes, foi sepultado na manhã de segunda-feira, no cemitério do bairro Machados. Ela foi enterrada junto com o marido, o taxista Laércio Vieira, que foi morto por um assaltante, aos 62 anos, em setembro de 2017, na orla de Navegantes.

Marisa era bastante conhecida por ser dona da loja Princesa Presentes e ser viúva de Laércio. O assassinato dele, em 12 de setembro de 2017, chocou Navegantes. No dia do latrocínio, Laércio e Marisa caminhavam pela avenida prefeito Cirino Adolfo Cabral, a  beira-mar, no centro, quando o casal foi abordado por um assaltante.

O taxista não entregou uma corrente de ouro que tinha no pescoço e o assaltante atirou duas vezes contra ele, acertando o peito e a cabeça do taxista. Ele não resistiu e morreu no colo da esposa Marisa, que não foi atingida pelos disparos. O assassino foi preso um dia após o crime. O casal era muito conhecido em Navegantes e a comunidade ficou chocada com a brutalidade.

Quase sete anos após o assassinato, Marisa faleceu na manhã deste domingo, após se envolver no acidente de trânsito na SC 414. Marisa dirigia o Hyundai HB20 com a cunhada Maria Aparecida Morais Ferreira, de 60 anos, sentada no banco traseiro, e o marido de Maria, João, no banco do carona na frente.

O HB20 foi atingido por um caminhão-caçamba bem na entrada do bairro Porto Escalvados. O impacto da batida foi todo no lado de Cida e Marisa. Cida, como era conhecida a moradora do bairro Cordeiros, que por muitos anos trabalhou com o vereador Laudelino Lamim, sofreu uma parada cardíaca logo após a batida, foi reanimada e faleceu no sábado no hospital Marieta.

Já Marisa teve ferimentos graves na cabeça e foi levada para o hospital de Navegantes. No início da manhã de domingo, ela também não resistiu aos ferimentos. O corpo de Marisa foi velado no cemitério Jardim dos Florais, perto do aeroporto de Navegantes, e sepultado no cemitério do bairro Machados junto ao marido. Ela deixou duas filhas, os genros e três netas. Já Cida foi velada e sepultada no domingo no cemitério do bairro Espinheiros, em Itajaí.