A mãe de um paciente de três anos encontrou uma larva na sopa servida pelo hospital Pequeno Anjo, de Itajaí, na sexta-feira da semana passada. Segundo a denunciante, o caso foi levado aos responsáveis na mesma hora, mas nada foi feito.

“Eu e outro pai estávamos com dor de barriga, falamos que podia ser da água ou da comida. Aí depois eu achei a larva. A direção não fez nada. Só falaram que iam passar pra nutricionista, sendo que a nutricionista só faz a dieta das crianças. Na segunda, ela [nutricionista] passou no quarto e eu contei tudo. Ela não estava nem sabendo da larva”, relata a mulher.

A mãe alega que as refeições são péssimas. Na última segunda, seu filho completou seis dias de internação no Pequeno Anjo. Comida gelada, com arroz e feijão duros, e legumes com casca são outras reclamações.

A direção do hospital Pequeno Anjo informa que está checando o caso da larva e afirma que se trata de uma reclamação pontual.

Segundo o Pequeno Anjo, a alimentação é preparada poucas horas antes de ser servida, com produtos frescos, e que depois de prontas as refeições são embaladas individualmente para serem enviadas aos quartos.

Sobre as cascas, a direção informa que alguns vegetais são adicionados à alimentação com a casca para preservar os nutrientes, como a abobrinha.

A direção do hospital ainda ressalta que o acesso à cozinha é restrito, seguindo normas exigidas pela vigilância sanitária, com telas de proteção nas portas para evitar a entrada de qualquer inseto. “Por fim, a direção informa que essa é a primeira vez que esse tipo de reclamação é registrada, vai atuar para esclarecer os fatos e evitar que essa situação volte a acontecer”, disse a assessoria.