Os catarinenses estão comemorando a vinda do presidente da França, Emmanuel Macron, para Itajaí, no final do mês de março, como foi anunciado pela RFI, rádio pública francesa de notícias, nesta quinta-feira, e repercutido por jornais e pelas redes sociais. No entanto duas cidades com nomes parecidos na pronúncia em português podem ter causado uma "fake news" sobre a visita do chefe de estado francês: Itaguaí (RJ) e Itajaí (SC).
No final do mês de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma chamada telefônica que durou mais de uma hora, convidou Macron para vir ao Brasil visitar um estaleiro em Itaguaí ( ...
No final do mês de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma chamada telefônica que durou mais de uma hora, convidou Macron para vir ao Brasil visitar um estaleiro em Itaguaí (RJ), onde são construídos submarinos convencionais e de propulsão nuclear.
O trabalho é fruto da cooperação bilateral tecnológica entre os dois países. No estaleiro do RJ são construídos os submarinos Scorpene que têm origem francesa.
A informação repassada à imprensa pelo site da RFI, nesta quinta, é a de que Macron virá para quatro cidades brasileiras, entre os dias 26 e 28 de março, e visitaria, também, o polo naval de Itajaí. Ele chegará ao Brasil por Belém (PA), onde será a conferência ambiental COP25, e deve ser recebido pelo Lula. Depois viria para Itajaí e então a Brasília, encerrando seu roteiro de visitas oficiais em São Paulo.
Se confirmada a visita do presidente francês a Itajaí, ele visitaria o projeto das fragatas da Marinha do Brasil que estão sendo construídas no estaleiro ThyssenKrupp, no bairro Murta.
No entanto, fontes do DIARINHO informaram que não há qualquer conversa, aviso ou confirmação de visita do chefe do estado francês ao ThyssenKrupp que tem sede em Itajaí e que tudo não passaria de uma confusão de nome.
O deputado federal Carlos Chiodini (MDB), que também postou nas redes sociais a notícia da visita em Itajaí, não soube informar à reportagem do DIARINHO se o anúncio da visita de Macron é mesmo real ou se houve um erro de informação na notícia da rádio francesa.
O governo federal também não se manifestou sobre o assunto.