ITAJAÍ 

Grupo indígena ocupa pista de atletismo de Itajaí desde dezembro

Esportistas reclamam do lixo e mau cheiro na pista; comerciantes reclamam de tendas na avenida Brasil de BC

Grupo de índios deve ficar alojado na pista até o final de janeiro (Foto: Leitor)
Grupo de índios deve ficar alojado na pista até o final de janeiro (Foto: Leitor)
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Esportistas que frequentam a pista de atletismo de Itajaí, às margens da avenida Contorno Sul, no bairro Ressacada, estão preocupados com a situação de cerca de 30 indígenas que estão vivendo no local desde a última semana de dezembro. 
Além de considerarem o local insalubre para a moradia provisória de indígenas, os denunciantes alegam que a pista de atletismo está com lixo acumulado e com mau cheiro de xixi nas arquibancadas e no vestiário. 
A denunciante diz que a situação é impactante, com os indígenas dormindo embaixo das arquibancadas e nos alojamentos. “Muito triste. Isso é impróprio para qualquer pessoa. Cadê a assistência social do município?!”, questiona. 
Segundo a secretária de Assistência Social, Neusa Girardi, os indígenas chegaram em Itajaí no dia 28 de dezembro vindos do Paraná. Geralmente, eles permanecem na região até o final de janeiro para vender artesanato em Itajaí e outras cidades do litoral norte de Santa Catarina.
Neusa explica que assim que eles chegaram na região  a equipe da assistência social esteve na pista e fez o cadastramento de todos. São cerca de 30 pessoas. “As pessoas se assustam com a situação, porém eles têm cultura e costumes diferentes do que estamos habituados. Eles não estão desassistidos, cedemos botijões de gás e levamos comida, água, fraldas e saco de lixo para recolherem o lixo”, explica Neusa. 
Um representante da Funai em Santa Catarina está acompanhando o grupo. Na pista de atletismo tem alojamento com banheiro e chuveiros, além de local para cozinhar, segundo Neusa. “A gente tentou alojar o grupo no Parque do Agricultor, na localidade da Baía, mas eles não aceitaram ir para lá, porque fica distante do centro. Eles querem ficar aqui porque é perto do centro, das praias, onde eles vendem artesanato e pedem doações”, alega Neusa.

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IFSC negou espaço


A Assistência Social também fez contato com o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) tentando que os indígenas ficassem alojados no campus de Itajaí, que é próximo da pista de atletismo e tem mais estrutura para receber o grupo, mas houve negativa da direção. 
Neusa Girardi acionou o Ministério dos Povos Indígenas através de ofício enviado pelo representante da Funai, para intermediar as negociações com a intenção de que o grupo fique no instituto federal, mas ainda teve qualquer retorno. 

 

Tendas de indígenas na frente de shopping

Em Balneário Camboriú, comerciantes entraram em contato com o DIARINHO para se queixar que os indígenas instalaram  barracas e tendas no passeio público na avenida Brasil, em frente ao Atlântico Shopping. 
Flagras feitos na avenida mostram as tendas inclusive em cima da guia podotátil usada por pessoas cegas. “Transformaram em um cortiço. As pessoas tentam passar na rua e não conseguem. Os comerciantes conversaram, mas não aceitaram sair”, explica um vizinho. 
O DIARINHO fez contato com a prefeitura de BC, mas não teve retorno até o fechamento desta matéria. 



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