Adeus
Jovem morto a pauladas em BC foi sepultado em Londrina
Gustavo Ernst veio do norte do Paraná para morar em Navegantes
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
O corpo de Gustavo Ernest Martins, de 23 anos, morto a pauladas em Balneário Camboriú, na terça-feira, foi velado e sepultado no final da tarde desta quinta-feira em Londrina, no norte do Paraná. A liberação do corpo foi feito pela mãe de Gustavo, Rachel Ernst Martins, que também postou sobre o funeral e o brutal assassinato em suas redes sociais.
“Vou te amar até o fim”, escreveu Rachel na foto do filho no Instagram. Ela também postou notícias relatando o crime sofrido pelo filho. Gustavo e a família são de Londrina, mas desde o início deste ano ele estava morando sozinho em Navegantes.
Ele tinha como companhia na nova casa dois cães. “Ele era muito querido, um menino de coração muito bom, ajudava todo mundo. Ele tem dois cachorros que nem sei para onde vão agora, tomara que ela [a mãe] consiga levar também”, contou uma amiga de Gustavo ao DIARINHO.
A amiga lembra que o jovem não pode ser considerado turista, conforme inicialmente informado pela Polícia Militar de BC, porque estava morando há meses na região. Desde que veio morar no litoral catarinense, Gustavo passou a trabalhar como motorista de aplicativo. No entanto, atualmente ele estava sem carro e só tinha a moto.
A amiga não sabe o que Gustavo fazia na rua Brusque, no bairro dos Municípios, próximo da marginal da BR, no momento em
que foi agredido. Ele levou pauladas na cabeça, pelas costas, por um homem que tentou roubar a pochete dele.
O rapaz foi socorrido pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu vítima de traumatismo craniano no hospital Ruth Cardoso.
O agressor era um homem que estava usufruindo o benefício de uma saída temporária de sete dias do Complexo Penitenciário da Canhanduba. Ele seria usuário de crack e estava em um surto no momento do crime.
Na quarta-feira, um dia após matar Gustavo, ele voltou para o presídio para cumprir a pena e foi indiciado em um inquérito policial que investiga o assassinato de Gustavo.
O acusado do latrocínio – roubo seguido de morte – tem passagem por receptação, lesão corporal, posse de drogas e adulteração de sinal identificador de veículo.
 
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