A Polícia Militar cumpriu ordem de reintegração de posse contra invasores da área de um loteamento embargado na rua Avelino Bernardi, mais conhecida como Estrada Geral da Toca, no bairro Cedro, interior de Camboriú. A operação foi na tarde de quinta-feira, junto com equipes de secretarias da prefeitura.
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A área tinha sido invadida no sábado passado por famílias que se dizem enganadas na compra de lotes no local. O terreno é de propriedade de uma construtora de Blumenau que tinha projeto ...
A área tinha sido invadida no sábado passado por famílias que se dizem enganadas na compra de lotes no local. O terreno é de propriedade de uma construtora de Blumenau que tinha projeto de um condomínio no endereço. O empreendimento acabou sendo barrado por estar em área de preservação permanente. O caso é discutido na justiça.
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Com a chegada das viaturas da Polícia Militar na quinta-feira, o batalhão informou que os invasores foram orientados a deixar o local e não houve resistência. Os ocupantes tiveram tempo de recolher os pertences. Após a saída do grupo, a secretaria de Obras fez a organização e limpeza do terreno, onde já tinham sido construídos barracos de madeira e lona.
A operação contou ainda com a presença de oficiais de justiça, o advogado da empresa dona do terreno e representantes da Fundação do Meio Ambiente de Camboriú (Fucam), Celesc e secretarias municipais. A ordem de reintegração de posse foi dada em decisão liminar da juíza Karina Müller, após ação da construtora, ainda na segunda.
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No sábado passado, a PM tinha sido chamada após vizinhos flagrarem a ocupação irregular no loteamento por um grupo de 70 pessoas. A construtora registrou boletim de ocorrência e entrou com pedido de reintegração de posse.
Segundo a Fucam, as pessoas não apresentaram comprovante de compra de lotes. A denúncia era que as famílias teriam sido alvo de um golpe, após pagarem R$ 30 mil pelos terrenos em 2019. Após a saída dos invasores, a Fucam deve seguir monitorando o local.
Poucas pessoas seguiam no local
A operação no local mobilizou máquinas e caminhões da prefeitura pra retirada de entulhos, madeiras e lonas. O presidente da Fucam, Edson Godinho Mafra Júnior, informou que a ação foi de forma bem pacífica. “Tinha poucas pessoas no local. A grande maioria estava trabalhando e tinha local para ficar, residência inclusive, locada, mas estavam ali na tentativa de tomar um espaço”, afirmou.
Mafra explicou que não houve necessidade de acolhimento e nem de transporte das pessoas que ocupavam a área. “Cada um se organizou da forma que bem entendeu”, disse.
“O Corpo de Bombeiros também deu apoio, caso houvesse algum incêndio ou alguém necessitasse de atendimento. Mas tudo foi cumprido e em torno de quatro horas estava desocupado o local e iniciada toda a parte de limpeza”, completou.
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