Marinha pede ajuda do Uruguai para buscar os seis pescadores desaparecidos
Procura através de navios e aeronaves não encontrou qualquer vestígio da embarcação que saiu de Itajaí dia 18 de outubro
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]
Navio-patrulha Babitonga participa das buscas
(Foto: Divulgação)
Pescadores estão desaparecidos desde o dia 4 de novembro (Foto: Divulgação)
Pescadores estão desaparecidos desde o dia 4 de novembro (Foto: Divulgação)
Pescadores estão desaparecidos desde o dia 4 de novembro (Foto: Divulgação)
Pescadores estão desaparecidos desde o dia 4 de novembro (Foto: Divulgação)
Pescadores estão desaparecidos desde o dia 4 de novembro (Foto: Divulgação)
O Serviço de Busca e Salvamento (SAR) do 5º Distrito Naval da Marinha do Brasil está a procura dos seis tripulantes do pesqueiro Manuela Simão, que desapareceu no sul do litoral do Rio Grande do Sul no início de novembro. Por enquanto, nenhum vestígio da embarcação foi encontrado. A Marinha do Uruguai foi acionada para ajudar nas buscas.
Na tarde desta segunda-feira, houve uma reunião entre o Sindipi, Marinha do Brasil e a família do armador Madson Orlando Simão, que também era mestre do barco e está desaparecido junto ...
Na tarde desta segunda-feira, houve uma reunião entre o Sindipi, Marinha do Brasil e a família do armador Madson Orlando Simão, que também era mestre do barco e está desaparecido junto com a tripulação. Também estão desaparecidos: João Maricelo Matos Santana, Rafael Matos Santana, Elizandro Rodrigues Silveira, Arildo Honorato e Edmar Marcelino Ribeiro.
As buscas ao Manuela Simão começaram no dia 12 de novembro – quando a esposa do armador alertou sobre a falta de contato com a embarcação. O Sindipi e a Marinha do Brasil solicitaram apoio à autoridade marítima do Uruguai – já que há chance do barco ter sido levado para as águas do país vizinho.
“Infelizmente, até agora nada foi avistado. Além das buscas e do contato com a autoridade marítima do Uruguai, também vem sendo feito contato via rádio pelos navios da Marinha com navios mercantes e outras embarcações para verificar se algum deles possa ter notícia de alguma situação vivida pela embarcação”, explica o delegado da Capitania dos Portos em Itajaí, capitão de fragata Eduardo Rodrigues Lima.
O capitão informou que as buscas prosseguirão com o navio-patrulha Babitonga, com a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) e com o alerta à comunidade pesqueira. A varredura segue em uma área que abrange o litoral do Rio Grande do Sul, da fronteira marítima com o Uruguai, até Itajaí.
Fora de casa há mais de um mês
A embarcação saiu de Itajaí no dia 18 de outubro para pescar “cardume associado”, que pesca principalmente atum, mas também listrado e peixe-rei. Eles deveriam retornar na sexta-feira, dia 11 de novembro. No entanto, segundo a esposa do armador, no início de novembro a embarcação perdeu o sinal de GPS na costa do Rio Grande do Sul.
Na segunda-feira, dia 13 de novembro, a esposa do armador procurou a Marinha do Brasil para comunicar o desaparecimento da embarcação.
Com a consulta no sistema de rastreamento, o último sinal emitido pelo barco foi no dia 4 de novembro, próximo à costa do Rio Grande do Sul. Antes de perderem o rastreador, não houve qualquer relato de problema pelos tripulantes.
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