Leia a íntegra da homenagem:

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A cebola na cozinha de Itajaí 

Lá se vão quase 40 anos de histórias, antes dos Pletz, nascidos em Ituporanga, terra da cebola, daqui de Santa Catarina, levarem seu sabor para São Paulo.

Lá eles deram gosto para reis, rainhas, presidentes, e membros da alta sociedade, que podiam se hospedar no Grand Hotel Cad’oro, na Rua Augusta.

A lenda que eu conheço, conta que o Raimundo Pletz e o Otmar Pletz - seu irmão -, trabalhavam no Cad’oro, onde também trabalhava o Batista, barman, e onde a amizade começou.

Nas férias, os três se aventuravam pela BR 101 a bordo de um fusca, e vinham até Ituporanga, para visitar os Pletz.

O Batista acabou conhecendo uma prima dos Pletz, com quem casou, e com quem gerou três filhos: Magnus Quadra, Eroise Quadra e Nadia Quadra.

No final dos anos 85, o trio larga tudo em São Paulo, e se muda para Itajaí, o Raimundo e o Otmar assumem a cozinha do Iate Clube Cabeçudas, e o Batista, o Marujo’s Bar e Restaurante, anexo ao Hotel Caiçara, ao lado da igrejinha, no centro de Itajaí, atual Hotel Valerim.

Eu os conheci nessa época, no princípio de tudo… 

O Raimundo compra a casa em Cabeçudas e abre o Chez Raymond, o Otmar, depois de uma temporada no Iate Clube de Cabeçudas, assume o Restaurante Styllu’s, também ao lado da Igrejinha, e o Batista, no seu Marujo’s Bar e Restaurante, segue até se aposentar, e nos deixar orfãos do melhor balcão de Itajaí para noites etílicas.

Eu entro nessa história porque morei por um tempo no Hotel Caiçara, onde conheci, no Marujo’s, a Luciane Santos, sobrinha do Otmar Pletz, e assim tive a honra de ser acolhido por eles.

Descanse em paz, Raimundo! Força, Vera Pletz, Fabio Pletz, Sabina Pletz, e Bruno Pletz!

Os três estão agora novamente juntos, tomando todas, deixando pra mim, o sabor inigualável de uma amizade ímpar, boa conversa, e muitas histórias de vida”