Barcos de pesca e coletes salva-vidas devem ter GPS
Projeto justifica que a tecnologia facilitaria ações de resgate e salvamento
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
Barcos de pesca e coletes salva-vidas terão que ter GPS (Foto: Divulgação/ACN)
Empresas podem participar do projeto de desenvolvimento
(foto: Arquivo)
O governo de Santa Catarina está trabalhando na formulação de um estudo para criação de embarcações e coletes salva-vidas com GPS para monitorar os pescadores do estado. O projeto tem como objetivo trazer mais segurança para situações de resgate, busca e salvamento. O processo será feito pelo InovaLab SC, o Laboratório de Inovação do governo do estado.
A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) já lançou o desafio para criação dos produtos, sob demanda Secretaria-Executiva da Aquicultura e Pesca. As empresas interessadas em participar ...
A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) já lançou o desafio para criação dos produtos, sob demanda Secretaria-Executiva da Aquicultura e Pesca. As empresas interessadas em participar do desenvolvimento do projeto podem se inscrever até o dia 1º de dezembro, pelo site.
A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) já lançou o desafio para criação dos produtos, sob demanda da Secretaria-Executiva da Aquicultura e Pesca. As empresas interessadas em participar do desenvolvimento do projeto podem se inscrever até o dia 1º de dezembro pelo site.
A intenção é que o monitoramento de embarcações e coletes proporcione mais segurança, já que vai permitir a localização mais rápida dos barcos em situações de emergência.
“O projeto é um grande avanço na proteção dos pescadores e suas embarcações. Buscamos solução para salvaguardar a vida dos pescadores catarinenses. Agora vamos evoluir para apresentação de ideias que tenham custo baixo para que possamos promover a segurança de nossos pescadores”, comenta Tiago Bolan Frigo, secretário de Aquicultura e Pesca.
As conversas sobre o projeto entre Secretaria da Aquicultura e Pesca e a SCTI começaram em setembro, quando uma antiga queixa da comunidade pesqueira artesanal de Santa Catarina voltou a ser assunto. O pedido de mais de 21,5 mil pescadores artesanais que trabalham com licença no litoral catarinense é por investimento em uma tecnologia mais eficiente para garantir mais segurança durante a pesca.
“A tecnologia está aqui para isto: promover inovação que impacte positivamente na vida das pessoas. A SCTI tem a missão de impulsionar o desenvolvimento econômico e social do estado através da criação de políticas públicas, mas o governador Jorginho Mello também nos deu a missão de usar a tecnologia para oferecer soluções para todas as secretarias e os órgãos que compõe o governo e, consequentemente, melhores serviços para a sociedade”, acrescenta o secretário da Ciência e Tecnologia, Marcelo Fett.
Com a finalização das inscrições, a equipe do Laboratório de Governo vai fazer uma pré-seleção dos candidatos. Depois, a próxima etapa será de negociação entre representantes das empresas e da Secretaria da Pesca. Por fim, a secretaria vai escolher qual empresa se encaixa melhor para prestar o serviço.
Pescadores desaparecidos
Em junho deste ano, o pesqueiro Safadi Seif naufragou, perto de Garopaba, na costa catarinense. Dois pescadores seguem desaparecidos, Alisson da Silva Santos e Diego Silva de Brito.
O barco chegou a ser localizado dias após o caso, mas desapareceu novamente. O sumiço da embarcação está ligado às condições meteorológicas na região do acidente que são em alto mar. Na época, Santa Catarina estava sob os efeitos de um ciclone extratropical no oceano. Seis tripulantes foram resgatados com vida.
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