A Lagoa do Cassino, que corta a Praia Brava, em Itajaí, verteu durante as fortes chuvas desde a última quinta-feira. Até a tarde desta terça, a água da lagoa continuava indo até o mar. Segundo Marcel Di Ruzza Ferrari, oceanógrafo do Instituto Itajaí Sustentável (Inis), a abertura aconteceu naturalmente, influenciada pela ressaca e pela chuva.
De acordo com o especialista, o extravasamento pode prejudicar a balneabilidade do mar na Brava por conta do esgoto que é lançado irregularmente na lagoa. O Inis vai monitorar a qualidade ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
De acordo com o especialista, o extravasamento pode prejudicar a balneabilidade do mar na Brava por conta do esgoto que é lançado irregularmente na lagoa. O Inis vai monitorar a qualidade da água. Marcel explica que existem ligações irregulares na rede pluvial, inclusive na Praia Brava.
O oceanógrafo conta que o extravasamento é frequente e acontece de forma natural. No entanto, também acontecem casos em que moradores ou visitantes que passam pela praia abrem o caminho da água manualmente, o que é proibido.
“Tem gente que vai lá e cavouca na praia por alguns motivos, dentre os quais, tentar pegar onda no fluxo de água. Acontece que, quando a abertura da barra ocorre naturalmente, existe um ‘gatilho ambiental’ para isto, os organismos presentes ali dentro ‘estão preparados’ para a abertura, que, quando natural, ocorre de forma mais lenta a troca de água. Quando a abertura é manual os organismos não estão preparados e o fluxo de saída de água é muito rápido, prejudicando e até matando os organismos ali existentes”, acrescenta Sheila Cardozo, assessora do Inis.