A disputa de pai e filho contra um outro filho pelo controle de uma das maiores construtora de Santa Catarina, com grande atuação em Balneário Camboriú e Itapema, ganhou um novo capítulo esta semana. A justiça, em decisão de primeiro grau, decidiu afastar o membro da família que estava à frente da administração da construtora desde 2016.
O caso tramita em segredo de justiça há cerca de um ano. A perícia judicial teria apurado irregularidades na empresa, entre elas o esquema de Caixa 2. O rombo no negócio seria de cerca ...
 
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O caso tramita em segredo de justiça há cerca de um ano. A perícia judicial teria apurado irregularidades na empresa, entre elas o esquema de Caixa 2. O rombo no negócio seria de cerca de R$ 50 milhões.
A denúncia é de que o sócio administrador montou uma nova construtora e faria uso do dinheiro de Caixa 2 da empresa que mantinha com o pai e o irmão para pagar os serviços e materiais das obras tocadas pela nova razão social. Outra prática seria a venda de apartamentos com valores subfaturados.
Pai e filho pediram, via medida cautelar, o afastamento do administrador e a nomeação de um interventor judicial, que exercerá a administração do grupo empresarial daqui para a frente. Também pediram a suspensão da assembleia de sócios realizada em dezembro de 2021, quando decidiram sair da administração da empresa, mediante o pagamento de uma mesada milionária. Segundo fontes, eles recebiam cerca de R$ 600 mil mensais para não interferirem nos negócios da família.
O juiz acatou os pedidos e deu prazo de cinco dias para que o grupo tente consenso no nome de um novo administrador. Se não houver acordo na escolha do nome, a justiça indicará quem será o profissional.
Procurado pelo DIARINHO, o advogado do administrador da empresa informou que não tem conhecimento da decisão judicial ainda. Já os advogados da outra parte afirmaram que não têm interesse em se manifestar sobre o assunto neste momento.