A madrugada de sábado foi “infernal” para os moradores da região da Interpraias, em Balneário Camboriú. Famílias das praias do Estaleiro, Estaleirinho e Taquaras tiveram a noite marcada pela perturbação de mais de 60 motoqueiros que fizeram uma série de ações ilegais no trânsito, como empinar as motos, andar na contramão e prejudicar o sossego alheio com a barulheira.
Câmeras de segurança e leitores automáticos de placas (OCRs) instalados na região da Interpraias pelas associações de moradores conseguiram capturar imagens e placas dos veículos envolvidos ...
 
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Câmeras de segurança e leitores automáticos de placas (OCRs) instalados na região da Interpraias pelas associações de moradores conseguiram capturar imagens e placas dos veículos envolvidos. O caso ocorreu por volta das 1h30 da madrugada de sábado, incomodando diretamente mais de 100 famílias da localidade.
Cerca de 500 pessoas foram acordadas e atormentadas pelos barulhos e arruaças na rodovia, sendo que algumas acordaram em pânico com a movimentação dos motoqueiros e a barulheira dos escapamentos, que pareciam tiros. O presidente da Associação de Moradores do Estaleiro (AME), Laurindo Ramos, informou que vai tomar medidas imediatas para resolver o problema.
A situação será levada aos comandantes da Guarda Municipal e da Polícia Militar e à Delegacia Regional de Polícia Civil. A intenção é que ações sejam tomadas para coibir atos como os ocorridos e identificar os responsáveis pela perturbação da ordem pública com base nas imagens e placas registradas pelas câmeras.
“Eles acordaram pelo menos 1/4 da população da região, colocando as pessoas com medo, sendo que alguns moradores nos grupos de segurança chegaram a falar em tiros de metralhadora. Foi assustador para quem não reconhece os barulhos. Não podemos admitir que uma APA seja tomada por arruaceiros desta forma”, comentou.
Laurindo defende medidas “enérgicas” contra os baderneiros. Uma das sugestões é a colocação de pedágio nas pontas da rodovia Interpraias. “As autoridades e as associações de moradores estão unidas na busca por soluções que garantam a segurança e a tranquilidade das áreas afetadas, enquanto trabalham para identificar e responsabilizar quem comete perturbação pública”, disse.