Uma comitiva da gigante chinesa Shein chegou ao estado nesta semana para visitar empresas de Blumenau e de Brusque que possam ser parceiras de negócios. A vinda de representantes da companhia ocorre após a Shein confirmar, na semana passada, que terá produção em Santa Catarina por meio de empresas têxteis já mapeadas. A fabricação vai atender as vendas para o mercado nacional e americano.
O grupo de representantes faz parte da área comercial da Shein. Na segunda-feira, eles foram recebidos pelo prefeito em exercício de Blumenau, Almir Vieira (PP), e pelo secretário de Desenvolvimento ...
O grupo de representantes faz parte da área comercial da Shein. Na segunda-feira, eles foram recebidos pelo prefeito em exercício de Blumenau, Almir Vieira (PP), e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Valdecir Mengarda.
A cidade, polo têxtil nacional e sede de empresas tradicionais do setor, é vista pela gigante chinesa com potencial pra ser uma das principais produtoras do grupo no Brasil.
O projeto da Shein não é criar novas fábricas, mas formar uma rede de produção para a companhia em parceria com empresas já existentes.
As fábricas locais poderão vender os produtos pela plataforma online da empresa, com as marcas dos parceiros, além de parceiros que possam fabricar peças com a marca própria da Shein.
As visitas em Blumenau e em Brusque envolvem empresas já mapeadas pelo grupo, além de outros endereços que estão no radar da Shein para acordos comerciais. Fábricas interessadas nas parcerias também podem fazer contato direto com o grupo.
No Brasil, a Shein tem parceria com a Coteminas para produção de roupas no Rio Grande do Norte. A Coteminas tem filial em Blumenau, mas ainda não confirmou possível acerto pra produção também no estado.
Até 2026, a Shein quer atingir os países das Américas com a produção catarinense. A meta é 85% das vendas do grupo no continente seja a partir dos parceiros brasileiros.
O investimento no país é de R$ 750 milhões, com geração de 100 mil empregos diretos e indiretos, além da contratação de 2 mil empresas têxteis e calçadistas pra atender a demanda.