Golpe da “Kelly”

Golpistas que se passavam por investidores são presos

Esquema teria lesado mais de 4 mil vítimas com um prejuízo de R$ 20 milhões

Nove pessoas foram presas, bens e contas bancárias foram bloqueados 
(foto: divulgação)
Nove pessoas foram presas, bens e contas bancárias foram bloqueados (foto: divulgação)
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu cinco envolvidos com um golpe de falsos investidores em Balneário Camboriú, Porto Belo, Itapema, Tijucas e São Lourenço do Oeste. A Operação Trapaça ocorreu simultaneamente no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Santa Catarina contra grupo criminoso que lesou pelo menos 4 mil vítimas que achavam que estavam investindo no mercado financeiro, mas na verdade caíram num golpe de R$ 20 milhões.  Os golpistas chegaram a criar uma pessoa fictícia, a Kelly, a quem se referiam no grupo de Whats como sendo a chefe da “Genesis.vet”

Santa Catarina é o local onde a maior parte do bando mora. Além dos cinco presos no estado, foram capturadas outras quatro pessoas. Duas continuam foragidas. As prisões foram na semana ...

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Santa Catarina é o local onde a maior parte do bando mora. Além dos cinco presos no estado, foram capturadas outras quatro pessoas. Duas continuam foragidas. As prisões foram na semana passada e nesta semana a polícia pediu a prorrogação da prisão temporária.

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No Rio Grande do Sul eles estavam morando em Santo Antônio das Missões, onde o grupo criminoso centralizou as atividades e lesou centenas de pessoas.

Segundo os delegados Heleno dos Santos e Gerson de Assis, várias vítimas procuraram a polícia gaúcha reclamando de uma empresa que prometia investimentos no mercado de ações com altos ganhos.

As vítimas foram convencidas a integrarem grupos virtuais de “investimentos financeiros” muito lucrativos, geridos a partir de uma plataforma digital de investimentos on-line, denominada “Genesis.vet” (Genesis Finance Limited), nome “copiado” em parte de uma empresa do ramo denominada “Gênesis Investimentos”, que não tem relação nenhuma com o caso.

A polícia identificou os 11 integrantes do bando. Além disso, as investigações também se concentraram na identificação do patrimônio construído pelos golpistas com o dinheiro desviado e o bloqueio das contas bancárias e imóveis adquiridos pelos criminosos.

A polícia acredita que novas vítimas vão registrar boletim de ocorrência tanto no Rio Grande do Sul, como em Santa Catarina e em São Paulo.

 

Números da operação

21 mandados de busca e apreensão 

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19 mandados de busca e apreensão de veículos

Bloqueio em contas  de 11 pessoas físicas

Bloqueio de imóveis de 11 pessoas físicas e 3 pessoas jurídicas

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Como o golpe funcionava

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A vítima era convidada a fazer o upload do aplicativo “Genesis.vet” para o smartphone, cadastrando  dados e documentos pessoais. Na sequência, a pessoa recebia um link pra entrar a grupos de WhatsApp onde recebia orientações de como investir, havendo “pressão” para investirem rapidamente.

De acordo com os delegados, os golpistas mesclavam o uso de aplicativos legítimos com o uso de falsos. Havia o uso regular de aplicativos para a conversão de moeda estrangeira, por exemplo, causando a transferência de quantias variadas em dinheiro para os criminosos, via pix, TED ou boletos, todos gerados a partir de uma plataforma, tudo de modo a parecer que as transações eram feitas a partir de sites e aplicativos seguros.

O golpe era consumado quando as vítimas usavam os códigos pix e boletos acreditando que faziam investimentos, quando estavam, na verdade, transferindo o dinheiro diretamente às contas dos criminosos ou das empresas por eles criadas. Há indicativos de que grande parte do dinheiro era depositado em contas no exterior.

 

Se passavam por corretores 

Apesar de não terem nenhuma formação na área financeira, os golpistas davam um migué usando linguagem técnica  de corretores de investimentos e consultores financeiros. Eles apareciam em vídeos e imagens nos grupos de WhatsApp como figuras bem-sucedidas, destacando os “retornos financeiros excepcionais e rápidos da plataforma “Genesis”. Segundo a polícia, o caras exibiam veículos e bens luxuosos supostamente comprados com os rendimentos.

A polícia acredita que o bando criou pelo menos três empresas de fachada. Os golpistas criavam sites falsos, geralmente em provedores do exterior, que parecem legítimos, para onde as vítimas eram atraídas com as falsas promessas.

Os golpistas criaram a Kelly, uma mulher que nem existe,  mas se referiam a ela no grupo de WhatsApp como sendo a chefe da empresa “Genesis.vet”. Em mensagens e áudios nos grupos de WhasApp, os investigados agradeciam a Kelly pelos altos retornos obtidos com as transações..

 






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