MÁFIA DA BOLA

Apostas esportivas: o Brasil precisa arrumar o assunto rápido

O Brasil precisa realmente se tocar quanto a esse dossiê

Em nossa Coluna Esplanada, em artigo publicado no início do mês de maio com o título “Máfia da bola”, desenvolvemos a questão da combinação de resultados, com jogadores submetendo apostas esportivas e influenciando os resultados para depois ganharem os respetivos lucros. E falámos que “o mundo está atento ao tema”.

Pois, nem de propósito, e na sequência do escândalo da Operação Penalidade Máxima, o próprio jornal Financial Times veio falar do assunto. O Brasil precisa realmente se tocar quanto a esse dossiê.

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<h2>Financial Times: uma referência da mídia mundial</h2>

O Financial Times é um renomado jornal britânico de alcance global, conhecido por sua cobertura abrangente de finanças e negócios, bem como de assuntos políticos e econômicos. Fundado em 1888, o jornal desempenhou um papel importante ao longo da história na disseminação de notícias e análises sobre questões financeiras. Com sua reputação impecável, o Financial Times é considerado uma fonte confiável de informações para investidores, empresários e líderes políticos em todo o mundo. Sua cobertura abrange eventos econômicos significativos, tendências do mercado financeiro, política monetária, negócios internacionais e desenvolvimentos tecnológicos, mantendo os leitores informados e atualizados sobre assuntos relevantes para os negócios globais.

<h2>“Golpe no desenvolvimento do futebol brasileiro”</h2>

De autoria de Michael Pooler, o artigo “Bettingscandaldealsblow to Brazilianfootball’sdevelopment”não fala especificamente na operação Penalidade Máxima. Mas refere explicitamente que não tem regulação, e que as casas de apostas internacionais operando no Brasil não estão sujeitas a regras nem a taxação no país. Como todo o mundo sabe; se você fizer uma busca por “Novibet aposta ao vivo”, se cadastrar e começar apostando em futebol ou outros esportes, seu relacionamento será feito com uma empresa internacional, sem escritório nem representação formal no Brasil.

Pooler cita AndreGelfi, diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável, que afirmou que a principal causa por trás da fraude descoberta pela operação Penalidade Máxima é mesmo a ausência de regulação. “Sem regulação, não é possível alcançar um padrão de qualidade internacional”, disse Gelfi ao Financial Times. “Quanto mais formal o mercado, mais eficiente é o controlo de atividades criminais.”

O artigo do jornal britânico acrescenta declarações de Eduardo Bandeira de Mello, deputado federal (RJ) e ex-presidente do Flamengo, confirmando que situações como a Penalidade Máxima são más para “todos: times, para a CBA e para empresas de mídia que comprem direitos de transmissão”. Bandeira de Mello destacou a urgência de uma resposta firme, pois a credibilidade do futebol nacional pode sair perdendo.

<h2>Governo pode falhar a intenção de terminar a regulação</h2>

Mais grave ainda será o fato de o ministro Fernando Haddad ter encontrado nova dificuldade em seu objetivo de terminar a regulação do setor das apostas esportivas. De acordo com notícias, o presidente da Câmara, Arthur Lira, teria a intenção de entregar o assunto à elaboração de um novo projeto de lei, em vez de Medida Provisória como seria intenção do governo. Tudo isso pode fazer com que a aprovação e regulação definitiva das apostas esportivas seja ainda mais demorada. É urgente que o interesse nacional seja acautelado, pois não é só a imagem do futebol brasileiro que sofre com esses artigos na mídia internacional – é a imagem do país em seu todo, como sociedade moderna, credível e confiável para quem quer fazer negócio.

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