Um coreógrafo conhecido como Tom Brasil, de 41 anos, foi preso na tarde de segunda-feira após assediar alunas da esposa, que mantinha uma escola de dança em Porto Belo. Com a denúncia do assédio, a Polícia Civil descobriu que ele estava foragido de Campo Grande (MS) onde também tinha condenações por assédio sexual.
Segundo a delegada Luana Backes, o coreógrafo morava há um ano e oito meses na cidade catarinense. Neste mês de maio, a polícia recebeu denúncia de que o coreógrafo assediava alunas adolescentes ...
 
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Segundo a delegada Luana Backes, o coreógrafo morava há um ano e oito meses na cidade catarinense. Neste mês de maio, a polícia recebeu denúncia de que o coreógrafo assediava alunas adolescentes de dança de sua esposa. O homem chegou a usar as redes sociais da companheira para tentar contato com as meninas.
Com a investigação, a polícia descobriu que ele era procurado por ter condenações pelos crimes de assédio sexual. Assim que a máscara do cara caiu, a polícia foi até o bairro Sertão de Santa Luzia, onde cumpriu a ordem de prisão.
Tom foi encaminhado ao Presídio Regional de Tijucas, onde ficará à disposição da justiça até ser levado para o Mato Grosso do Sul.
As denúncias
O fugitivo é alvo de pelo menos 10 inquéritos policiais abertos entre 2015 e 2017, todos eles relacionados a denúncias de abuso sexual contra adolescentes. Bailarinas com idades entre 14 e 16 anos afirmaram que ganhavam bolsas para estudar na escola de Tom Brasil em Campo Grande e, caso não mantivessem relações sexuais com ele, eram excluídas das apresentações.
Uma das vítimas, de 16 anos, engravidou do dançarino e ele não assumiu a paternidade. Em novembro de 2019, a justiça exigiu coleta de material genético e a partir do exame confirmou a paternidade.
Tom chegou a ter a prisão preventiva decretada após ficar foragido quando as denúncias das bailarinas vieram à tona. Mas em novembro de 2017 ele conseguiu um habeas corpus na justiça e desde então respondia aos processos em liberdade.
Em dezembro de 2022, ele foi condenado em três casos de assédio sexual pela 2ª Vara de Execução Penal do Mato Grosso do Sul e teve a ordem de prisão finalmente expedida pela justiça.